De acordo com Daniel Pink, o guru da motivação. Vídeo absolutamente fabuloso que descobri durante a pesquisa para o trabalho de DAG.
A escrita, tal como a leitura, foram para mim sempre uma fuga, uma forma de evasão. Escrever serviu muitas vezes para exorcizar demónios; cartas nunca enviadas, diários com confissões de adolescente, folhas perdidas com histórias inventadas. Escrever foi também sempre um prazer, ao qual agora resolvi voltar.
domingo, 24 de outubro de 2010
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Milky Way
Este foi o momento do concerto em que as lágrimas me vieram aos olhos... Dá para perceber o ambiente o que se viveu no estádio e o efeito dos telemóveis quando o Bono pediu para apagarem as luzes do estádio. Lembro-me de olhar à volta em extase...
Parecia mesmo a Via Láctea
O momento mais mágico dum concerto em estádio, só podia ser com estes senhores.
Parecia mesmo a Via Láctea
O momento mais mágico dum concerto em estádio, só podia ser com estes senhores.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
U 2 - Os Quatro Magnificos
Este foi de facto um concerto memorável. O meu primeiro concerto com uma chuvinha miudinha, mas perfeitamente tolerável tendo em conta o espectáculo que se avizinhava.
Começou assim, ao som de uma das minhas músicas preferidas do David Bowie, e depois foi sempre a abrir...
Houve dois momentos que me fizeram estremecer:"Walk On" e "Moment of Surrender". Este último foi mesmo de cortar a respiração...
Todo o espectáculo teve uma dimensão absolutamente fora do comum.
Muito Bom, uma experiência a repetir! Talvez em Melbourne... ;-)
Começou assim, ao som de uma das minhas músicas preferidas do David Bowie, e depois foi sempre a abrir...
Foi bom ouvir os clássicos e lembrar-me de quando crescia a ouvir o "Sunday, Bloody Sunday" no quarto dos manos.
Todo o espectáculo teve uma dimensão absolutamente fora do comum.
Muito Bom, uma experiência a repetir! Talvez em Melbourne... ;-)
terça-feira, 28 de setembro de 2010
He's Just Not That Into You
Este é o filme que costumo recomendar a todas as minhas amigas quando elas me vêm com a conversa: "Ele gosta de mim, mas...". Eu geralmente respondo: "Se gosta, porque é que?...
E quando me cansava de argumentar, porque quem não quer ver, não vê mesmo, perguntava:" Já viste um filme chamado "He's Just Not That Into You" ? Vê. Vais perceber o que estou a tentar dizer.
Há uma frase no filme em que o Alex diz: "If a guy is treating you like he doens't give a shit, he doesn't give a shit." .
Acho que para algumas pessoas custa a aceitar isso, mas depois de se aceitar traça-se outras metas e segue-se em frente, o que é muito melhor para os neurônios.
Deixo-vos o trailer:
E claro, a minha parte preferida, a da excepção à regra. Sim, há sempre uma excepção, mas é preciso estar atento para saber qual é.
Gigi and Alex
É um dos meus filmes preferidos.
Aprendam que eu não duro sempre...
E quando me cansava de argumentar, porque quem não quer ver, não vê mesmo, perguntava:" Já viste um filme chamado "He's Just Not That Into You" ? Vê. Vais perceber o que estou a tentar dizer.
Há uma frase no filme em que o Alex diz: "If a guy is treating you like he doens't give a shit, he doesn't give a shit." .
Acho que para algumas pessoas custa a aceitar isso, mas depois de se aceitar traça-se outras metas e segue-se em frente, o que é muito melhor para os neurônios.
Deixo-vos o trailer:
E claro, a minha parte preferida, a da excepção à regra. Sim, há sempre uma excepção, mas é preciso estar atento para saber qual é.
Gigi and Alex
É um dos meus filmes preferidos.
Aprendam que eu não duro sempre...
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Primeiro dia de aulas, do penultimo semestre, do último ano...
Hoje o dia vai ser longo, mas pelo menos começou bem. Quando acordo a primeira coisa que faço é ligar o rádio. Invariávelmente, ouço a Comercial que até hoje parecia estar a tocar a banda sonora da minha vida.
Começou com os U2, depois o Edward Maya, o M. Bublé, Miguel Gameiro, Beyoncé, acho que correram tudo o que faz parte do meu cenário musical. Definitivamente, hoje estavam dedicados a mim. Obrigada!
Até falaram do Saturday Night Fever e do John Travolta a dançar - o João Três Voltas para os amigos - naquela cena inesquécivel discutida no fim-de-semana com os amigos, a propósito do quanto gosto de dançar, 5 horas seguidas como foi o caso. Não admira que coma o que me apetece e não engorde...
Depois falaram do lançamento do novo album dos Cake, que têm um fabuloso cover do "I will survive", o qual me fartei de cantar quando tinha uns 25 anos, por causa dum tipo que não valia o chão que eu pisava. Enquanto cantava pelo menos não lhe telefonava, não lhe escrevia, não lhe ligava pevas. Hoje vejo que foi o melhor que fiz. Tortura voluntária, não obrigada. Mereço mais e melhor. 12 anos depois bateu-me à porta e levou com ela no nariz. Não sou a favor de remakes de filmes de série B.
Falaram também do "Allô, allô", a minha série preferida de todos os tempos que vai sair em filme. Enfim, hoje revi a minha vida com um fundo musical.
E a prova de que talvez um dia consiga ser amiga dum ex, foi um telefonema simpático hoje de manhã a desejar boa-sorte para o primeiro dia de aulas. Nada mau, hein?
Por isso deixo-vos com os meus sketches favoritos do Allô, allô - e pelos vistos de mais pessoas também.
And now, back to school. :-)
Começou com os U2, depois o Edward Maya, o M. Bublé, Miguel Gameiro, Beyoncé, acho que correram tudo o que faz parte do meu cenário musical. Definitivamente, hoje estavam dedicados a mim. Obrigada!
Até falaram do Saturday Night Fever e do John Travolta a dançar - o João Três Voltas para os amigos - naquela cena inesquécivel discutida no fim-de-semana com os amigos, a propósito do quanto gosto de dançar, 5 horas seguidas como foi o caso. Não admira que coma o que me apetece e não engorde...
Depois falaram do lançamento do novo album dos Cake, que têm um fabuloso cover do "I will survive", o qual me fartei de cantar quando tinha uns 25 anos, por causa dum tipo que não valia o chão que eu pisava. Enquanto cantava pelo menos não lhe telefonava, não lhe escrevia, não lhe ligava pevas. Hoje vejo que foi o melhor que fiz. Tortura voluntária, não obrigada. Mereço mais e melhor. 12 anos depois bateu-me à porta e levou com ela no nariz. Não sou a favor de remakes de filmes de série B.
Falaram também do "Allô, allô", a minha série preferida de todos os tempos que vai sair em filme. Enfim, hoje revi a minha vida com um fundo musical.
E a prova de que talvez um dia consiga ser amiga dum ex, foi um telefonema simpático hoje de manhã a desejar boa-sorte para o primeiro dia de aulas. Nada mau, hein?
Por isso deixo-vos com os meus sketches favoritos do Allô, allô - e pelos vistos de mais pessoas também.
And now, back to school. :-)
domingo, 19 de setembro de 2010
Lucky vs Good
Depois de um jantar com a minha malta, uma passagem por um bar com muita conversa boa, a noite de ontem continuou em beleza com uma passagem pela K Urban Beach a mexer o pézinho e a anca ao som de muita música, entre elas "You got the love":
E a prova que quando desejamos coisas boas aos outros nos começam também a acontecer coisas boas, é esta:
E se eu lhe podia ter dado o meu número de tlm? Poder podia, mas não era a mesma coisa!
Ainda não me apeteceu. Mas...same place, same time, another week. E, quem sabe?... Tenho a vida toda pela frente.
E a prova que quando desejamos coisas boas aos outros nos começam também a acontecer coisas boas, é esta:
E se eu lhe podia ter dado o meu número de tlm? Poder podia, mas não era a mesma coisa!
Ainda não me apeteceu. Mas...same place, same time, another week. E, quem sabe?... Tenho a vida toda pela frente.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Wonderful World
O Pedro nasceu ontem às 23:30h depois da mãe ter estado 21 horas em trabalho de parto. Foi um dia alegre e ao mesmo tempo dificil, sempre na expectativa da mensagem:"Já nasceu.". Quando a mensagem tarda começa-se a ficar preocupado e às 22:00h eu já me estava a descabelar e a ligar para enfermeiros e médicos conhecidos para tentar saber o que se estava a passar.
O Pedro acabou por nascer de cesariana porque o pai basicamente obrigou os médicos a fazê-la. A mãe não aguentava mais. Hoje de manhã acabei por saber os restantes pormenores.
Asseguro-vos que quando a nossa melhor amiga, que é mais do que amiga, é uma irmã, quase morre no bloco de partos, com um monitor a apresentar um traço continuo em vez do bater do coração dela, vê-se a vida duma maneira diferente.
A vida é feita de escolhas, e eu escolho hoje, não magoar outras pessoas, e principalmente não me magoar a mim mesma. O nosso tempo é demasiado precioso para ser gasto a sermos inimigos de nós próprios, ou para ser gasto em quezílias com outras pessoas.
Dizem que o que desejamos aos outros, volta para nós a triplicar. Então eu desejo que sejam felizes e que a vida vos seja leve, que o amor faça parte das vossas vidas e que o carinho vos rodeie. Que se sintam amados e consigam retribuir. E que façam deste um mundo melhor, para que o Pedro e outras crianças - as que já nasceram e as que ainda vão nascer - possam viver nele, tão ou mais felizes que vocês. E eu :-)
Se precisarem da minha amizade, sabem onde me encontrar.
Serenity Prayer
God, grant us the...
Serenity to accept things we cannot change,
Courage to change the things we can, and the
Wisdom to know the difference
Patience for the things that take time
Appreciation for all that we have, and
Tolerance for those with different struggles
Freedom to live beyond the limitations of our past ways, the
Ability to feel your love for us and our love for each other and the
Strength to get up and try again even when we feel it is hopeless.
Uma das minhas cantoras favoritas, num dos meus temas preferidos.
O Pedro acabou por nascer de cesariana porque o pai basicamente obrigou os médicos a fazê-la. A mãe não aguentava mais. Hoje de manhã acabei por saber os restantes pormenores.
Asseguro-vos que quando a nossa melhor amiga, que é mais do que amiga, é uma irmã, quase morre no bloco de partos, com um monitor a apresentar um traço continuo em vez do bater do coração dela, vê-se a vida duma maneira diferente.
A vida é feita de escolhas, e eu escolho hoje, não magoar outras pessoas, e principalmente não me magoar a mim mesma. O nosso tempo é demasiado precioso para ser gasto a sermos inimigos de nós próprios, ou para ser gasto em quezílias com outras pessoas.
Dizem que o que desejamos aos outros, volta para nós a triplicar. Então eu desejo que sejam felizes e que a vida vos seja leve, que o amor faça parte das vossas vidas e que o carinho vos rodeie. Que se sintam amados e consigam retribuir. E que façam deste um mundo melhor, para que o Pedro e outras crianças - as que já nasceram e as que ainda vão nascer - possam viver nele, tão ou mais felizes que vocês. E eu :-)
Se precisarem da minha amizade, sabem onde me encontrar.
Serenity Prayer
God, grant us the...
Serenity to accept things we cannot change,
Courage to change the things we can, and the
Wisdom to know the difference
Patience for the things that take time
Appreciation for all that we have, and
Tolerance for those with different struggles
Freedom to live beyond the limitations of our past ways, the
Ability to feel your love for us and our love for each other and the
Strength to get up and try again even when we feel it is hopeless.
Uma das minhas cantoras favoritas, num dos meus temas preferidos.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Só mais um...
Porque hoje estou particularmente feliz...
Este padrão é dum vestido que comprei hoje e que me faz sentir uma princesa. Às vezes também precisamos. Se nos sentirmos como princesas, seremos tratadas como tal. ;-)
E comprei não um, não dois, mas três vestidos lindos, numa das minhas lojas preferidas... e o tamanho é o S. S!!!!Yes! Olá 55kg, welcome back! Agora é só continuar a fazer as minhas corridinhas matinais. A nossa saúde e o nosso corpo são duas bençãos divinas. Só temos um corpinho, há que estimá-lo, certo miúdas?
Certo!
Este padrão é dum vestido que comprei hoje e que me faz sentir uma princesa. Às vezes também precisamos. Se nos sentirmos como princesas, seremos tratadas como tal. ;-)
Certo!
Paz
Hoje é um dia especial para mim. É o dia em que uma das minhas grandes amigas está prestes a ser mãe. O trabalho de parto já dura desde manhã - eu avisei-a para não pôr aquele nome ao miúdo, mas ela não me ligou...
Como eu dizia, é um dia especial. E por isso o blog merece não um, não dois, mas três posts. E este sobre a Paz. Hoje resolvi que vou entrar na onda peace and love, ou pelo menos tentar. O raio do meu feitio é dificil de controlar... Mas perante o nascimento duma nova vida, há coisas que se tornam muito pequeninas e que perdem importância.
Hoje também finalmente (6 meses à espera de uma consulta num médico privado) tive uma luz no horizonte sobre um problema de saúde que me andava a moer o juízo, e que abriu uma luz numa coisa que eu queria muito. E no dia do nascimento do Pedro, não pode ser apenas uma coincidência.
Por isso... Paz. Paz e sossego. Para todos.
Cuidem-se!
Nunca é demais lembrar que a alimentação saudável faz de nós pessoas saudáveis!
Hoje é o dia!!!
Uma vai ser mãe hoje e a outra diz-me que está grávida...
É muita emoção para um dia só e ainda vamos nas 10 da manhã. Isto hoje promete!
É muita emoção para um dia só e ainda vamos nas 10 da manhã. Isto hoje promete!
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Lie To Me
A minha série preferida do momento e respectiva banda sonora.
One day you could be looking
Through an old book in rainy weather
You see a picture of her smiling at you
When you were still together
You could be walking down the street
And who should you chance to meet
But that same old smile that you've been thinking of all day
One day you could be looking
Through an old book in rainy weather
You see a picture of her smiling at you
When you were still together
You could be walking down the street
And who should you chance to meet
But that same old smile that you've been thinking of all day
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Só o Amor é Real
To W.A.
Forever the knightly years were gone
With the old world to the grave,
I was a King in Babylon
And you were a Christian Slave.
I saw, I took, I cast you by,
I bent and broke your pride.
You loved me well, or I heard them lie,
But your longing was denied.
Surely I knew that by and by
You cursed your gods and died.
And a myriad suns have set and shone
Since then upon the grave
Decreed by the King of Babylon,
To her that had been his Slave.
The pride I trampled is now my scathe,
For it tramples me again.
The old resentment lasts like death,
For you love, yet you refrain.
I break my heart on your hard unfaith,
And I break my heart in vain.
Yet not for an hour do I wish undone
The deed beyond the grave,
When I was a King in Babylon
And you were a Virgin Slave
Ernest Henley, Echoes (XXXVII)
Hoje o texto não é meu, mas dum psiquiatra – e sabe Deus como há por aí gente a precisar dum urgentemente – que utiliza a terapia de regressão para ajudar os seus pacientes a ultrapassar bloqueios psíquicos. Nessas regressões descobriu a existência de almas gémeas.
Eu sou um ser previlegiado que já conheceu algumas almas gémeas. Amigos, amigas, ex-namorados; sei intuitivamente que alguns deles já se cruzaram comigo noutras vidas. Alguns repetindo os erros de vidas anteriores, outros cometendo novos erros. Eu própria, como é óbvio, a cometer erros. Não sou perfeita, mas acredito que em cada vida temos o potencial de evoluir, de nos tornarmos pessoas melhores. Todos estamos cá para aprender mais qualquer coisa. Porém, a verdade é que nem todos os que se cruzam connosco estão no mesmo patamar de evolução. A primeira vez que senti isso, tinha 18 anos, e foi a primeira vez que me cruzei com uma alma gémea.
“Há sempre alguém especial para qualquer um de nós. Frequentemente existem dois, três, ou mesmo quatro. Provêm de diferentes gerações. Viajam através dos oceanos do tempo e das profundezas das dimensões celestiais para estarem novamente connosco. Vêm do outro lado, do Céu. Estão diferentes, mas o seu coração reconhece-os.”
“Ele pega-lhe na mão pela primeira vez, e a memória do seu toque transcende o tempo e perturba profundamente todos os átomos do seu ser. Ela olha-o nos olhos, e você vê nela uma alma que foi sua companheira através dos séculos. O seu estômago revira-se. Os seus braços ficam arrepiados.Tudo o que é exterior a este momento perde importância”
“Pode despertar para a presença duma alma companheira através de um olhar, um sonho, uma memória ou sentimento. Pode despertar pelo toque das suas mãos ou dos seus lábios, e a sua alma é reanimada de volta à vida plena.
O toque que desperta pode ser o do seu filho, de um dos pais, de um irmão ou de um verdadeiro amigo. Ou pode ser o seu amado, procurando através dos séculos beijá-la mais uma vez para relembrá-la de que estão juntos, sempre, para a eternidade. ”
WEISS, Brian L. – Só o Amor é Real, a História do Reencontro de Almas Gémeas – Editora Pergaminho, 1999
E para este texto, a música não podia deixar de ser esta, a primeira que ouvi hoje de manhã no rádio do carro, a música de um dos meus grupos preferidos. Talvez eles também tenham lido o livro do Dr. Weiss.
I was born to be with you, in this space and time.
Forever the knightly years were gone
With the old world to the grave,
I was a King in Babylon
And you were a Christian Slave.
I saw, I took, I cast you by,
I bent and broke your pride.
You loved me well, or I heard them lie,
But your longing was denied.
Surely I knew that by and by
You cursed your gods and died.
And a myriad suns have set and shone
Since then upon the grave
Decreed by the King of Babylon,
To her that had been his Slave.
The pride I trampled is now my scathe,
For it tramples me again.
The old resentment lasts like death,
For you love, yet you refrain.
I break my heart on your hard unfaith,
And I break my heart in vain.
Yet not for an hour do I wish undone
The deed beyond the grave,
When I was a King in Babylon
And you were a Virgin Slave
Ernest Henley, Echoes (XXXVII)
Hoje o texto não é meu, mas dum psiquiatra – e sabe Deus como há por aí gente a precisar dum urgentemente – que utiliza a terapia de regressão para ajudar os seus pacientes a ultrapassar bloqueios psíquicos. Nessas regressões descobriu a existência de almas gémeas.
Eu sou um ser previlegiado que já conheceu algumas almas gémeas. Amigos, amigas, ex-namorados; sei intuitivamente que alguns deles já se cruzaram comigo noutras vidas. Alguns repetindo os erros de vidas anteriores, outros cometendo novos erros. Eu própria, como é óbvio, a cometer erros. Não sou perfeita, mas acredito que em cada vida temos o potencial de evoluir, de nos tornarmos pessoas melhores. Todos estamos cá para aprender mais qualquer coisa. Porém, a verdade é que nem todos os que se cruzam connosco estão no mesmo patamar de evolução. A primeira vez que senti isso, tinha 18 anos, e foi a primeira vez que me cruzei com uma alma gémea.
“Há sempre alguém especial para qualquer um de nós. Frequentemente existem dois, três, ou mesmo quatro. Provêm de diferentes gerações. Viajam através dos oceanos do tempo e das profundezas das dimensões celestiais para estarem novamente connosco. Vêm do outro lado, do Céu. Estão diferentes, mas o seu coração reconhece-os.”
“Ele pega-lhe na mão pela primeira vez, e a memória do seu toque transcende o tempo e perturba profundamente todos os átomos do seu ser. Ela olha-o nos olhos, e você vê nela uma alma que foi sua companheira através dos séculos. O seu estômago revira-se. Os seus braços ficam arrepiados.Tudo o que é exterior a este momento perde importância”
“Pode despertar para a presença duma alma companheira através de um olhar, um sonho, uma memória ou sentimento. Pode despertar pelo toque das suas mãos ou dos seus lábios, e a sua alma é reanimada de volta à vida plena.
O toque que desperta pode ser o do seu filho, de um dos pais, de um irmão ou de um verdadeiro amigo. Ou pode ser o seu amado, procurando através dos séculos beijá-la mais uma vez para relembrá-la de que estão juntos, sempre, para a eternidade. ”
WEISS, Brian L. – Só o Amor é Real, a História do Reencontro de Almas Gémeas – Editora Pergaminho, 1999
E para este texto, a música não podia deixar de ser esta, a primeira que ouvi hoje de manhã no rádio do carro, a música de um dos meus grupos preferidos. Talvez eles também tenham lido o livro do Dr. Weiss.
I was born to be with you, in this space and time.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Born to be wild!
Este fim-de-semana fartei-me de cantarolar esta música:
Get your motor runnin'
Head out on the highway
Lookin' for adventure
...And whatever comes our way
Sendo que a minha "highway" era o Guadiana :-)
Recomendações para quem vai andar de mota d'água: prendam o cabelo se for comprido, ou vão andar a desfazer nós até ao ano que vem, ponham protector solar nos ombros, o colete não chega lá, e não se esqueçam do batom protector nos lábios. Senão depois vão-se querer rir e não conseguem.
Deve ser mais ou menos a sensação que a Lili Cai-Nessa tem...
If I were a boy...
Como diz um amigo meu: "Seria um desperdicio!" ;-)
It's a little too late for you to come back
Say it's just a mistake
Think I'd forgive you like that
If you thought I would wait for you
You thought wrong
It's a little too late for you to come back
Say it's just a mistake
Think I'd forgive you like that
If you thought I would wait for you
You thought wrong
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
O Sangue
O sangue que me corre nas veias é algarvio. Não é azul, mas tem cheiro a mar. É sangue mouro com uma veia oriental.
É o sangue dos que sulcaram o oceano com destino ao desconhecido.
Será que tinham medo? Tinham concerteza, mas superavam-no.
Será que passavam dificuldades? Sim, concerteza que passavam, mas venciam-nas.
O meu sangue, é o sangue dos que partiram em cascas de noz pelo mar afora. É o sangue dos que antes deles defendiam a sua terra e sobreviveram às cruzadas. O meu sangue é árabe, mas também é judeu. É o sangue dos que sobreviveram à diáspora, é o sangue dos que não morreram às mãos da inquisição, é o sangue das feiticeiras que não morreram na fogueira mesmo depois de ficarem em cinzas. O meu sangue tem séculos de história e muitas histórias de sobrevivência.
Talvez por isso se diga que as mulheres da minha família não são de ferro, são de aço. Foram elas que me ensinaram a manter o queixo erguido e a ser forte. No Domingo, a propósito de coisa de nenhuma ouvi da minha mãe :" Quando a vida nos deita ao chão, o que temos a fazer a seguir, é levantar-nos."
E é isso que eu faço sempre. Cair é normal. Há-de acontecer várias vezes ao longo da nossa vida, pelas mais diversas razões. Mas ninguém me impede de levantar, ninguém me faz ficar no chão. Não tenho e recuso-me a ter perfil de vitima. Ninguém escolhe a minha vida por mim, sou eu que escolho.
Se tenho uma personalidade forte? Tenho.
Se não me deixo esmagar pelas adversidades? Não, não deixo.
Se sou um osso duro de roer. Sim, sou.
Se sou uma lutadora? Sou.
E sou também paciente, persistente e prudente.
Há uma coisa chamada coluna vertebral, que toda a gente devia ter. E há também uma coisa chamada dignidade que ninguém devia perder, principalmente uma mulher.
By CMar 08-09-2010
A cabra da minha ex-mulher agora é minha amiga
A vida dá voltas e às vezes... a cabra da minha ex-mulher é agora minha amiga, pelo meu amigo P.F.
As relações são mesmo complicadas ou somos nós que complicamos?
(Notícias Magazine, 25 de Julho de 2010)
Um homem e uma mulher conversam numa festa em que se encontram por acaso. Vistos ao longe, dir-se-ia que se conhecem bem. Falam com calma, descontraídos, fazem caretas para melhor exprimir o que querem dizer, dão gargalhadas, enchem o copo de vinho um do outro. Ninguém sabe o que dizem, mas a cumplicidade é notória. Não há carícias, toques de pele, beijos ou olhares de lascívia. Não há tensão sexual ou desejo à flor da pele. Apenas um entendimento latente que é capaz de dispensar palavras. Se alguém estivesse perto, talvez os ouvisse a completar as frases um do outro. Aproxima-se outro casal. Conhecem a mulher, já a tinham visto, mas não queriam interromper a conversa que parecia tão encaminhada para qualquer lado. Cumprimentam-na. E ela apresenta o interlocutor: “O Zé, o meu ex-marido.”
Ficaram surpreendidos? Aquele casal ficou. Se a situação é possível? Claro que sim. E devem conhecer alguém (ou alguém que conhece alguém) que tem uma relação destas com o/a ex. Possivelmente são casos raros. Ou não. As informações do INE não vão tão longe e as sondagens de opinião não costumam versar por estes temas. Mas este é um nível possível de atingir com o ex-marido ou a ex-namorada. Outro é o «nem te posso ver à frente, desaparece e vai morrer longe, imbecil». Não são necessariamente hierarquizados. São apenas diferentes.
Manter uma sã convivência com uma pessoa com quem se partilhou a cama, a mesa, as contas e as consoadas durante alguns anos não é pêra doce. Mas também ninguém disse que tinha de ser. Aliás, ninguém disse que é preciso manter uma convivência, sequer, muito menos sã. A não ser que haja filhos pelo meio. Nesse caso, engolem-se os batráquio que tiverem de se engolir.
Mas admitindo que as pessoas se respeitam, que têm orgulho no tempo que partilharam e que gostavam de continuar a contar com aquela voz do outro lado do telefone, há uma coisa que talvez faça sentido: garantir o período de ressaca depois do fim da relação. Isto pode implicar mudar de casa, mudar de restaurante preferido, mudar de cidade ou mudar de amigos. Podem ser semanas, meses ou anos. Pouco importa o que é preciso fazer para chegar lá. O que importa é conseguirmos dar a nós próprios o tempo e o espaço necessários para viver tudo o que é normal. Entre a frustração, a raiva, a incompreensão e a falta de luz ao fundo do túnel, há um nunca mais acabar de sensações que importa… sentir. Para voltar a dar espaço a todas as outras. E, já agora, para conseguir explicar à nova namorada que a presença da ex não afecta minimamente.
«Não espere (…) que das ruínas de uma relação se levante um oásis. Muito menos, que uma sucessão de desilusões se transfigure num sonho lindo», escreve o psicólogo Eduardo Sá, em Tudo o Que o Amor Não É. «Dê tempo aos sentimentos para que se sedimentem. Não tanto para que perdoe a quem o magoou. Mas – mais difícil, certamente – para se perdoar a si próprio por não ter “dado ouvidos” aos avisos do seu “coração” Que, depois do adeus, terão ressurgido (…) e que vos terão dado uma “massagem cardíaca” de um “ódio de estimação” (rico em adrenalina) que sossegou alguns remorsos.» É certo que nem todas as relações acabam mal. Algumas acabam, apenas. E nem sempre há um «culpado» e uma «vítima». Mas seja como for, é boa ideia dar algum tempo para que a presença do outro volte a ser confortável. Sem azedume ou «ainda gosto de ti e é difícil estar no mesmo sítio que tu» escondidos por baixo da capa da amizade.
Como em tudo o mais que faz a nossa vida, cada pessoa reage de forma individual e não há duas ex-namoradas iguais. Por isso é possível que nem toda a gente precise deste tempo de pós-operatório para os órgãos das emoções voltarem ao lugar. Se for o seu caso, parabéns. Nós, os outros todos, invejamos isso.
by Paulo Farinha
As relações são mesmo complicadas ou somos nós que complicamos?
(Notícias Magazine, 25 de Julho de 2010)
Um homem e uma mulher conversam numa festa em que se encontram por acaso. Vistos ao longe, dir-se-ia que se conhecem bem. Falam com calma, descontraídos, fazem caretas para melhor exprimir o que querem dizer, dão gargalhadas, enchem o copo de vinho um do outro. Ninguém sabe o que dizem, mas a cumplicidade é notória. Não há carícias, toques de pele, beijos ou olhares de lascívia. Não há tensão sexual ou desejo à flor da pele. Apenas um entendimento latente que é capaz de dispensar palavras. Se alguém estivesse perto, talvez os ouvisse a completar as frases um do outro. Aproxima-se outro casal. Conhecem a mulher, já a tinham visto, mas não queriam interromper a conversa que parecia tão encaminhada para qualquer lado. Cumprimentam-na. E ela apresenta o interlocutor: “O Zé, o meu ex-marido.”
Ficaram surpreendidos? Aquele casal ficou. Se a situação é possível? Claro que sim. E devem conhecer alguém (ou alguém que conhece alguém) que tem uma relação destas com o/a ex. Possivelmente são casos raros. Ou não. As informações do INE não vão tão longe e as sondagens de opinião não costumam versar por estes temas. Mas este é um nível possível de atingir com o ex-marido ou a ex-namorada. Outro é o «nem te posso ver à frente, desaparece e vai morrer longe, imbecil». Não são necessariamente hierarquizados. São apenas diferentes.
Manter uma sã convivência com uma pessoa com quem se partilhou a cama, a mesa, as contas e as consoadas durante alguns anos não é pêra doce. Mas também ninguém disse que tinha de ser. Aliás, ninguém disse que é preciso manter uma convivência, sequer, muito menos sã. A não ser que haja filhos pelo meio. Nesse caso, engolem-se os batráquio que tiverem de se engolir.
Mas admitindo que as pessoas se respeitam, que têm orgulho no tempo que partilharam e que gostavam de continuar a contar com aquela voz do outro lado do telefone, há uma coisa que talvez faça sentido: garantir o período de ressaca depois do fim da relação. Isto pode implicar mudar de casa, mudar de restaurante preferido, mudar de cidade ou mudar de amigos. Podem ser semanas, meses ou anos. Pouco importa o que é preciso fazer para chegar lá. O que importa é conseguirmos dar a nós próprios o tempo e o espaço necessários para viver tudo o que é normal. Entre a frustração, a raiva, a incompreensão e a falta de luz ao fundo do túnel, há um nunca mais acabar de sensações que importa… sentir. Para voltar a dar espaço a todas as outras. E, já agora, para conseguir explicar à nova namorada que a presença da ex não afecta minimamente.
«Não espere (…) que das ruínas de uma relação se levante um oásis. Muito menos, que uma sucessão de desilusões se transfigure num sonho lindo», escreve o psicólogo Eduardo Sá, em Tudo o Que o Amor Não É. «Dê tempo aos sentimentos para que se sedimentem. Não tanto para que perdoe a quem o magoou. Mas – mais difícil, certamente – para se perdoar a si próprio por não ter “dado ouvidos” aos avisos do seu “coração” Que, depois do adeus, terão ressurgido (…) e que vos terão dado uma “massagem cardíaca” de um “ódio de estimação” (rico em adrenalina) que sossegou alguns remorsos.» É certo que nem todas as relações acabam mal. Algumas acabam, apenas. E nem sempre há um «culpado» e uma «vítima». Mas seja como for, é boa ideia dar algum tempo para que a presença do outro volte a ser confortável. Sem azedume ou «ainda gosto de ti e é difícil estar no mesmo sítio que tu» escondidos por baixo da capa da amizade.
Como em tudo o mais que faz a nossa vida, cada pessoa reage de forma individual e não há duas ex-namoradas iguais. Por isso é possível que nem toda a gente precise deste tempo de pós-operatório para os órgãos das emoções voltarem ao lugar. Se for o seu caso, parabéns. Nós, os outros todos, invejamos isso.
by Paulo Farinha
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Hoje é dia de...
Gratidão. Gratidão pelas bençãos da minha vida, as que tenho e as que ainda vou ter.
Hoje é dia de agradecer. Pelo passado - que fez de mim aquilo que sou hoje, pelo presente - que fará de mim aquilo que irei ser, pelo futuro - que ainda não conheço, mas que tenho a certeza que fará de mim uma mulher ainda mais feliz!
OBRIGADA!
Mesmo!
Hoje é dia de agradecer. Pelo passado - que fez de mim aquilo que sou hoje, pelo presente - que fará de mim aquilo que irei ser, pelo futuro - que ainda não conheço, mas que tenho a certeza que fará de mim uma mulher ainda mais feliz!
OBRIGADA!
Mesmo!
Mimem-se
O dia hoje foi de arrasar. A S. em formação e eu sózinha com a carteira. O G.B. a ligar de 30 em 30 minutos para resolvermos situações irreais, eu a ligar para outras àreas, as outras àreas a ligarem para mim. Fui almoçar eram 15:30h, com a V. , as duas esganadas de fome.
E o que é que uma mulher que se ama profundamente - narcisista q.b. - faz num dia destes? Mima-se. E foi o que eu fiz. Saí do trabalho quase a horas decentes - só 45 minutos depois da hora - corri para a minha esteticista e fiz uma sessão de massagem que me soube que nem ginjas... E ainda por cima fiquei a cheirar a lavanda....Tão bom!
Depois foi abraçar pai e mãe. Abraçar forte e dizer que os amo. Foram eles que fizeram de mim aquilo que sou: Mau feitio. Orgulhosa. Teimosa. (era o que o meu primeiro namorado me dizia, acho que ele tinha razão.)
Que saudades dos meus pais. Nunca sabemos quanto tempo mais podemos contar com eles e faço questão de que saibam todos os dias o quanto os amo. O amor da minha família é das coisas que me dá mais tranquilidade.
Para não variar, mais um dia que apesar de desgastante, terminou literalmente em beleza.
E o que é que uma mulher que se ama profundamente - narcisista q.b. - faz num dia destes? Mima-se. E foi o que eu fiz. Saí do trabalho quase a horas decentes - só 45 minutos depois da hora - corri para a minha esteticista e fiz uma sessão de massagem que me soube que nem ginjas... E ainda por cima fiquei a cheirar a lavanda....Tão bom!
Depois foi abraçar pai e mãe. Abraçar forte e dizer que os amo. Foram eles que fizeram de mim aquilo que sou: Mau feitio. Orgulhosa. Teimosa. (era o que o meu primeiro namorado me dizia, acho que ele tinha razão.)
Que saudades dos meus pais. Nunca sabemos quanto tempo mais podemos contar com eles e faço questão de que saibam todos os dias o quanto os amo. O amor da minha família é das coisas que me dá mais tranquilidade.
Para não variar, mais um dia que apesar de desgastante, terminou literalmente em beleza.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Halloween, parte 293456ª
Mas será possível?... Mas não me podem deixar sossegada?... Uma pessoa chega a casa, consola-se com a chuvinha a cair, janta tranquilamente, vai ver a sua série preferida e o telefone toca? Irra!... Não há paciência! Tudo morto e quieto, já! Humpft!
Chuva...
Mesmo, mesmo ao chegar a casa, o vidro do carro a ficar cheio de pingos. A primeira chuva da estação. Adoro o cheiro da terra molhada depois da chuva, o cheiro que me faz lembrar que o Outono vem a caminho. Este cheiro da chuva dá-me a sensação de "alma lavada". Depois dum dia de trabalho exaustivo a lidar com mil e um berbicachos, acabou por ser o final de dia perfeito.
Parece-me que o vídeo adequado a este post é mesmo este...
Quase que me esquecia de dizer: este blog é Lexotan free desde 03-09-2010.
Parece-me que o vídeo adequado a este post é mesmo este...
Quase que me esquecia de dizer: este blog é Lexotan free desde 03-09-2010.
Quando o telefone toca...
E não é a pessoa que nós queriamos ouvir - George Clooney, liga-me por favor! - isso é.... mais um dia de Halloween!
Ele é tanto Halloween que achei melhor colocar aqui uma abóbora. Mas não podia ser num formato qualquer, tinha de ser uma abóbora porquinho. São mais fofas...
Ele é tanto Halloween que achei melhor colocar aqui uma abóbora. Mas não podia ser num formato qualquer, tinha de ser uma abóbora porquinho. São mais fofas...
domingo, 5 de setembro de 2010
You Know That You're Gay
No meio de tudo a vida tem de facto momentos divertidos, e porque este fim-de-semana foi mesmo, mesmo de chorar a rir, não resisto a partilhar este video tão alegre. Alegre, gay, trocadilho, estão a ver? ;-)).
E se houvesse mais pessoas a sair do armário, isso tornaria a vida de todos nós muito mais gay, não é? Eu acho que sim :-)
E se houvesse mais pessoas a sair do armário, isso tornaria a vida de todos nós muito mais gay, não é? Eu acho que sim :-)
U2 - Stand By Me
Ontem foi um dia curioso. Aliás, surpreendente. Primeiro porque o Halloween parecia querer continuar e estamos totalmente fora de época. Mas nada que um Delete não resolvesse.
Não sei se já vos disse, se não disse fica aqui a recomendação: aos mortos mais insistentes - os que tentam voltar pelo menos duas vezes - dá-se-lhes pancadas na moleirinha e empurram-se para a cova de novo. Eu sei que isto pode parecer um bocado mórbido, mas a última coisa que uma mulher quer - pelo menos esta Mulher - é que a sua vida se transforme no filme Crepúsculo.
Ora pensem comigo: aquilo está cheio de mortos-vivos, tem muito sangue, há muitas coisas esquisitas a voar e bichos cheios de pêlo, demasiado pêlo. Convenhamos, não é de todo uma visão agradável. E além disso o rapazinho é muito pálido, parece que se vai esvair de fraqueza a qualquer momento. E o que nós mulheres fantásticas queremos é homens à séria - e esses não são os que dizem que são, mas os que o demonstram. Os que dizem que são, mas depois não se vê nada, podemos enquadrá-los na categoria dos tais porcos que não voam . E malta, essa categoria não interessa nem ao menino Jesus...
Ora o meu dia teria supostamente terminado num simples jantar de amigos, aliás até posso dizer jantar de família, porque são aqueles seres que são tão importantes para nós que os escolhemos para fazerem parte da nossa família terrena. Era o aniversário do mano mais velho com todas aquelas pessoas que me conhecem desde os 4 anos. Para eles serei sempre "a miúda", o que é bom. Saio de lá com o ego nos pincaros. " Parece que ainda tens 18 anos ", sim eu sei, eles exageram...:-) Mas é porque gostam todos muito de mim, e eu deles.
Por isso este post é dedicado aos meus amigos, os mais antigos e os mais recentes.
Não sei se já vos disse, se não disse fica aqui a recomendação: aos mortos mais insistentes - os que tentam voltar pelo menos duas vezes - dá-se-lhes pancadas na moleirinha e empurram-se para a cova de novo. Eu sei que isto pode parecer um bocado mórbido, mas a última coisa que uma mulher quer - pelo menos esta Mulher - é que a sua vida se transforme no filme Crepúsculo.
Ora pensem comigo: aquilo está cheio de mortos-vivos, tem muito sangue, há muitas coisas esquisitas a voar e bichos cheios de pêlo, demasiado pêlo. Convenhamos, não é de todo uma visão agradável. E além disso o rapazinho é muito pálido, parece que se vai esvair de fraqueza a qualquer momento. E o que nós mulheres fantásticas queremos é homens à séria - e esses não são os que dizem que são, mas os que o demonstram. Os que dizem que são, mas depois não se vê nada, podemos enquadrá-los na categoria dos tais porcos que não voam . E malta, essa categoria não interessa nem ao menino Jesus...
Ora o meu dia teria supostamente terminado num simples jantar de amigos, aliás até posso dizer jantar de família, porque são aqueles seres que são tão importantes para nós que os escolhemos para fazerem parte da nossa família terrena. Era o aniversário do mano mais velho com todas aquelas pessoas que me conhecem desde os 4 anos. Para eles serei sempre "a miúda", o que é bom. Saio de lá com o ego nos pincaros. " Parece que ainda tens 18 anos ", sim eu sei, eles exageram...:-) Mas é porque gostam todos muito de mim, e eu deles.
Por isso este post é dedicado aos meus amigos, os mais antigos e os mais recentes.
sábado, 4 de setembro de 2010
Halloween
Ontem pensei que era 31 de Outubro e os falecidos tinham ressuscitado todos. Até o mais remotamente falecido deles todos, com 12 anos de ausência - pasme-se - deu sinais de vida. Telefonou-me.
Agora imaginem a minha cara. Primeiro não consegui parar de me rir durante os primeiros 10 minutos de conversa. Obviamente aquele riso um bocadinho demente dos que ainda se acham mentalmente sãos, quando pensam estar a alucinar. Depois pensei: "Bom, esta porcaria do Lexotan está a fazer-me mal."
E surpresa... Um pedido de desculpas, um " eu tenho uma divida contigo, tu sabes do que é que eu estou a falar", um " eu não fui um bom amigo, não fui um bom namorado, não agi de forma correcta contigo. ". Felizmente estava sentadinha na minha secretária senão tinha caído.
Sim, eu costumo matá-los. Sim, tenho instintos assassinos. Se calhar não devia dizê-lo publicamente. Costumo matar os meus ex. quase todos; os que me magoaram, os que não me interessam - porque não dizem nada de jeito da boca para fora, os que acho que não valem a pena porque não tem nada para me oferecer, nem sequer uma amizade, e até os que não são coerentes, ou que não são correctos com outras pessoas.
Estou a lembrar-me dum ex. que acabou com a namorada porque ela era gorda. Sim, estavamos no fim da adolescência, tudo bem, mas eu é que nunca mais fui capaz de falar com ele da mesma maneira. É uma questão de valores. Afastámo-nos.
Sim, eu costumo matá-los. É mais fácil. Os mortos são todos bons, já repararam? E não incomodam ninguém. Morrem e pronto, estão lá no cantinho deles sossegaditos, uma pessoa faz o luto, ah e tal morreu, bebe-se uns copos, chora-se um bocado, mas morreu, está morto, acabou ali.
Mas depois aparecem sempre aqueles individuos mais resistentes que estragam esta teoria toda e ressuscitam. Nota: Um morto que ressuscita ao fim de 12 anos, além de fora de prazo é sempre um morto suspeito.
É certo, às vezes as coisas mudam, sim mudam, o Universo não é imutável, certo, é preciso tempo. TEMPO. Mas quando levam 12 anos a mudar...Cheira-me a enxofre...
Felizmente o dia terminou num bar a ouvir música, a beber uns copos com amigos e com pessoas que eu não conhecia e ouvem-se coisas que nos fazem bem: " Gosto dela, tem sentido de humor".
Tenho sim, muito. O meu sentido de humor mantêm-me à tona, permite-me ver sempre o lado bom das coisas. E esses comentários, essa atenção que recebemos dos nossos amigos, dos amigos dos nossos amigos, isso também nos faz bem. Bom isso, e dois copos de Vodka - sou muito económica, quaisquer dois copitos de alcóol me deixam bem disposta.
Céus... o vodka preto deixa a língua num estado lastimável. Felizmente não me apetecia beijar ninguém.
I learned the hard way
That they all say things you want to hear
My heavy heart sinks deep down under you
And your twisted words, your help just hurts
You are not what I thought you were
Hello to high and dry
Agora imaginem a minha cara. Primeiro não consegui parar de me rir durante os primeiros 10 minutos de conversa. Obviamente aquele riso um bocadinho demente dos que ainda se acham mentalmente sãos, quando pensam estar a alucinar. Depois pensei: "Bom, esta porcaria do Lexotan está a fazer-me mal."
E surpresa... Um pedido de desculpas, um " eu tenho uma divida contigo, tu sabes do que é que eu estou a falar", um " eu não fui um bom amigo, não fui um bom namorado, não agi de forma correcta contigo. ". Felizmente estava sentadinha na minha secretária senão tinha caído.
Sim, eu costumo matá-los. Sim, tenho instintos assassinos. Se calhar não devia dizê-lo publicamente. Costumo matar os meus ex. quase todos; os que me magoaram, os que não me interessam - porque não dizem nada de jeito da boca para fora, os que acho que não valem a pena porque não tem nada para me oferecer, nem sequer uma amizade, e até os que não são coerentes, ou que não são correctos com outras pessoas.
Estou a lembrar-me dum ex. que acabou com a namorada porque ela era gorda. Sim, estavamos no fim da adolescência, tudo bem, mas eu é que nunca mais fui capaz de falar com ele da mesma maneira. É uma questão de valores. Afastámo-nos.
Sim, eu costumo matá-los. É mais fácil. Os mortos são todos bons, já repararam? E não incomodam ninguém. Morrem e pronto, estão lá no cantinho deles sossegaditos, uma pessoa faz o luto, ah e tal morreu, bebe-se uns copos, chora-se um bocado, mas morreu, está morto, acabou ali.
Mas depois aparecem sempre aqueles individuos mais resistentes que estragam esta teoria toda e ressuscitam. Nota: Um morto que ressuscita ao fim de 12 anos, além de fora de prazo é sempre um morto suspeito.
É certo, às vezes as coisas mudam, sim mudam, o Universo não é imutável, certo, é preciso tempo. TEMPO. Mas quando levam 12 anos a mudar...Cheira-me a enxofre...
Felizmente o dia terminou num bar a ouvir música, a beber uns copos com amigos e com pessoas que eu não conhecia e ouvem-se coisas que nos fazem bem: " Gosto dela, tem sentido de humor".
Tenho sim, muito. O meu sentido de humor mantêm-me à tona, permite-me ver sempre o lado bom das coisas. E esses comentários, essa atenção que recebemos dos nossos amigos, dos amigos dos nossos amigos, isso também nos faz bem. Bom isso, e dois copos de Vodka - sou muito económica, quaisquer dois copitos de alcóol me deixam bem disposta.
Céus... o vodka preto deixa a língua num estado lastimável. Felizmente não me apetecia beijar ninguém.
I learned the hard way
That they all say things you want to hear
My heavy heart sinks deep down under you
And your twisted words, your help just hurts
You are not what I thought you were
Hello to high and dry
domingo, 29 de agosto de 2010
As aparências iludem...
Às vezes chegam-nos mensagens inesperadas de pessoas que pensamos que não vão querer nunca mais falar connosco. Esta foi uma dessas mensagens.
Não resisto a partilhá-la, até porque os malucos do Marketing vão adorar...
É uma forma diferente de publicidade; divulgar algo que não existe, como forma de promover outra coisa que não tem nada a ver.
Pomegranate Phone
É impressionante como depois de tanto tempo continuas a conseguir surpreender-me.Obrigada P.A..
Não resisto a partilhá-la, até porque os malucos do Marketing vão adorar...
É uma forma diferente de publicidade; divulgar algo que não existe, como forma de promover outra coisa que não tem nada a ver.
Pomegranate Phone
É impressionante como depois de tanto tempo continuas a conseguir surpreender-me.Obrigada P.A..
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Spur of the Moment
É uma expressão em inglês para algo espontâneo, não planeado.
Como é que uma pessoa sai de casa de manhã, com coisas básicas, como a mala de mão, e acaba a decidir sair de Lisboa em direcção ao Sul, sem muda de roupa, bikini, chinelos, sem nada! Deus, como eu sentia falta disto! Decidir e partir, não planear, simplesmente sentir e viver, ir!
Agora é hora de ir comprar umas coisitas básicas ao V.G. e: "Good-bye Lisbon, Hello South!".
Eu sabia que havia uma razão para andar com a máquina fotográfica na mala!
Fui!
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Inception
Qual é o parasita mais resistente? Uma ideia. Matin Luther King disse: "I have a dream." e a América mudou. Este é o poder dos sonhos, das ideias. O que idealizamos é aquilo que podemos viver. Este filme é único, é complexo, é intrigante... Faz lembrar o "Memento" - embora tenha achado esse mais dificil de digerir.
Inception é um puzzle sobre o qual nos questionamos se faltam peças. Mas não faltam, estão lá todas. História, elenco, cenários, tudo excepcional. O filme seduz, mexe com os nossos pensamentos e perdura.
Muita atenção aos últimos 60 minutos. O desenrolar da acção é tão intrincado que se podem perder.
Adorei este diálogo:
Cobb: For this to work, we'd have to buy off the pilots...
Arthur: And we'd have to buy off the flight attendants...
Saito: I bought the airline.
[Everybody turns and stares at him. Saito just shrugs]
Saito: It seemed neater.
Vão ver, merece. :-) E sobretudo acreditem nos vossos sonhos!
Cobb: Never recreate places from your memory. Always imagine new places!
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Uma questão de fruta...
Se a vida te dá limões - faz limonada.
Se a vida te dá laranjas - faz sumo.
Se te der as duas coisas, junta vinho branco, faz sangria e bebe-a com os teus amigos!
terça-feira, 24 de agosto de 2010
*%&#"!
E o que é que se diz a um individuo que tem um Blackberry, mexe em todas as teclazinhas, aleatóriamente, aparece-lhe a pergunta "Tem a certeza que quer mesmo limpar o dispositivo? Para tal escreva a palavra blackberry", e ele escreve? E que depois liga a reclamar porque não consegue receber mails?
É raro, mas às vezes fico mesmo sem palavras...
É raro, mas às vezes fico mesmo sem palavras...
I've got the Power!
Andaram a distribuir uns balões aqui pelo piso, por causa do lançamento dum novo produto. Cada secretária tem pelo menos um balão, alguns vão perdendo ar e as infraestruturas substituem-nos.
Quinta-feira, estava eu tranquilamente com os meus pensamentos e o meu balão que até já tinha perdido um bocadinho de ar, inesperadamente, rebenta.
Diz um dos meus colegas: "Bem... C., deves estar com uma energia, vai lá vai... os outros balões perdem ar e o teu rebenta?!"
Resposta: "Eu tenho poderes".
Foi a risota geral.
E tenho, eles é que não sabem ;-)
Quinta-feira, estava eu tranquilamente com os meus pensamentos e o meu balão que até já tinha perdido um bocadinho de ar, inesperadamente, rebenta.
Diz um dos meus colegas: "Bem... C., deves estar com uma energia, vai lá vai... os outros balões perdem ar e o teu rebenta?!"
Resposta: "Eu tenho poderes".
Foi a risota geral.
E tenho, eles é que não sabem ;-)
![]() |
A prova... |
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
O Simpático
No meio dos cromos há também os simpáticos. E o que é que se faz ao simpático? Agradece-se quando nos elogia.
"E hoje, almoçamos? Sinto muita falta da S., por isso tu representas o papel muito bem. És gira e simpatica como ela e és da mesma carteira."
Esta, é daquelas coisas que sabe mesmo bem ouvir :-).
"E hoje, almoçamos? Sinto muita falta da S., por isso tu representas o papel muito bem. És gira e simpatica como ela e és da mesma carteira."
Esta, é daquelas coisas que sabe mesmo bem ouvir :-).
domingo, 22 de agosto de 2010
A Cidade dos Anjos
Um dos meus filmes preferidos. Fez-me chorar baba e ranho... Sou romântica e então?... Acho que esta parte são 53 segundos em que se resume aquilo que é o verdadeiro Amor.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Please make a U turn, you're on the wrong way to your destination
Não porque hoje é sexta, mas porque há dias em que a poesia se encaixa na perfeição, como uma luva em mão de senhora.
Ontem, pela segunda vez em 15 dias fui ao velório do pai de um amigo. Não é um assunto do qual goste de falar, mas que pelo contrário me faz querer ficar quieta no meu canto, calada, em comunhão comigo mesma.
Não gosto de partilhar dores, prefiro partilhar alegrias. A morte, é a última fronteira, a única coisa contra a qual a vontade não prevalece, e nada podemos fazer. Tudo o resto é ultrapassável.
Por isso mesmo, é preciso encarar as experiências que a vida nos oferece como processos de aprendizagem. É importante não guardar raiva, rancor ou ressentimento, não perder tempo com sentimentos que nos fazem mal e encarar com muito humor e Amor a nossa vida.
É preciso sobretudo não ter medo de confiar e dar oportunidade a pessoas novas de fazerem parte da vida que tanto amamos.
Se algo acontece que nos faz deixar o caminho que estamos a seguir, é porque não era esse o nosso destino.
E depois, é preciso recomeçar, com coragem e segurança, sem medo do desconhecido. É preciso manter a capacidade de sonhar.
E, a capacidade de sonhar não se perde quando ela depende apenas de nós mesmos.
Por isso mesmo, é esta a poesia de hoje.
Sísifo
Recomeça....
Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças...
Miguel Torga
Ontem, pela segunda vez em 15 dias fui ao velório do pai de um amigo. Não é um assunto do qual goste de falar, mas que pelo contrário me faz querer ficar quieta no meu canto, calada, em comunhão comigo mesma.
Não gosto de partilhar dores, prefiro partilhar alegrias. A morte, é a última fronteira, a única coisa contra a qual a vontade não prevalece, e nada podemos fazer. Tudo o resto é ultrapassável.
Por isso mesmo, é preciso encarar as experiências que a vida nos oferece como processos de aprendizagem. É importante não guardar raiva, rancor ou ressentimento, não perder tempo com sentimentos que nos fazem mal e encarar com muito humor e Amor a nossa vida.
É preciso sobretudo não ter medo de confiar e dar oportunidade a pessoas novas de fazerem parte da vida que tanto amamos.
Se algo acontece que nos faz deixar o caminho que estamos a seguir, é porque não era esse o nosso destino.
E depois, é preciso recomeçar, com coragem e segurança, sem medo do desconhecido. É preciso manter a capacidade de sonhar.
E, a capacidade de sonhar não se perde quando ela depende apenas de nós mesmos.
Por isso mesmo, é esta a poesia de hoje.
Sísifo
Recomeça....
Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças...
Miguel Torga
terça-feira, 17 de agosto de 2010
O Guarda Nocturno
Conheço uma vasta caderneta de cromos, que são uma excelente fonte para matéria de escrita. Assim resolvi começar a partilhar convosco, até para vos permitir uma melhor identificação.:-)
Excerto dum diálogo de hoje:
"Ok.... Então porta-te bem...Como vês, ando sempre a rondar...
Resposta:
"Nesse caso devias ter ido para guarda-nocturno."
Suspiro...Ó Senhor, dá-me paciência, que se me deres força... esbofeteio-o!
Excerto dum diálogo de hoje:
"Ok.... Então porta-te bem...Como vês, ando sempre a rondar...
Resposta:
"Nesse caso devias ter ido para guarda-nocturno."
Suspiro...Ó Senhor, dá-me paciência, que se me deres força... esbofeteio-o!
sábado, 14 de agosto de 2010
O Dia em que Deus pensou descer do Céu.
O Amor era Verde...
Ele há coisas que às vezes me ultrapassam. Uma delas é a facilidade com que algumas mulheres acreditam que quando os homens acabam uma relação é porque deixaram de gostar delas.
É mentira. Os homens, dum modo geral não deixam de gostar das mulheres - a não ser os gays. O que acontece é que eles passaram a gostar mais de outra.
Não interessa o motivo. Porque, qualquer que ele seja, é sinal de que, para pelo menos um dos dois as coisas não estavam bem. E quando não estamos felizes num sítio, se depois de batalharmos para o melhorar, não conseguirmos, então o melhor é mesmo mudarmo-nos. E quem sabe, talvez até venha a ser vantajoso para ambas as partes.
Lembro-me dum Verão há dois anos atrás, duma amiga a desabafar que o namorado a tinha deixado porque tinha medo de se ligar a alguém. Já ouvi isto não só da boca dela, mas de outras mulheres. Na altura disse-lhe:"Ele tem outra". "Não" - dizia ela - "É impossível, ele gosta de mim." "Não" - dizia eu - "Ele tem outra". E tinha... Confirmámos um mês depois.
Por isso mulheres do mundo, abram os olhos e sigam com a vossa vida. O que é que há a fazer quanto a este tipo de individuos ?
Absolutamente nada. Aquela história do "antes só que mal acompanhado" é verdade. Falhas de carácter básicas, não obrigadinha. Por isso, constata-se o óbvio, retira-se o peso da testa, ergue-se o queixo e "walk on" como dizem os U2:
Walk on
What you got, they can't steal it
No they can't even feel it
Afinal, todos nós temos direito a procurar aquilo que queremos para a nossa vida. Mesmo que seja uma Vaca... E assim como assim, geralmente acaba por só se estragar uma casa ;-).
Dedicado à Helena C.S.(Cheer Up Gal!He's not worth it!) Obrigada pelo Vídeo da vaca. Fabuloso!
É mentira. Os homens, dum modo geral não deixam de gostar das mulheres - a não ser os gays. O que acontece é que eles passaram a gostar mais de outra.
Não interessa o motivo. Porque, qualquer que ele seja, é sinal de que, para pelo menos um dos dois as coisas não estavam bem. E quando não estamos felizes num sítio, se depois de batalharmos para o melhorar, não conseguirmos, então o melhor é mesmo mudarmo-nos. E quem sabe, talvez até venha a ser vantajoso para ambas as partes.
Lembro-me dum Verão há dois anos atrás, duma amiga a desabafar que o namorado a tinha deixado porque tinha medo de se ligar a alguém. Já ouvi isto não só da boca dela, mas de outras mulheres. Na altura disse-lhe:"Ele tem outra". "Não" - dizia ela - "É impossível, ele gosta de mim." "Não" - dizia eu - "Ele tem outra". E tinha... Confirmámos um mês depois.
Por isso mulheres do mundo, abram os olhos e sigam com a vossa vida. O que é que há a fazer quanto a este tipo de individuos ?
Absolutamente nada. Aquela história do "antes só que mal acompanhado" é verdade. Falhas de carácter básicas, não obrigadinha. Por isso, constata-se o óbvio, retira-se o peso da testa, ergue-se o queixo e "walk on" como dizem os U2:
Walk on
What you got, they can't steal it
No they can't even feel it
Afinal, todos nós temos direito a procurar aquilo que queremos para a nossa vida. Mesmo que seja uma Vaca... E assim como assim, geralmente acaba por só se estragar uma casa ;-).
Dedicado à Helena C.S.(Cheer Up Gal!He's not worth it!) Obrigada pelo Vídeo da vaca. Fabuloso!
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
U2 - Walk On
Em draft desde 8 de Junho e a merecer ver a luz do dia.
And love
It's not the easy thing
The only baggage
That you can bring
Not the easy thing
The only baggage you can bring
Is all that you can't leave behind
And if the darkness is to keep us apart
And if the daylight feels like it's a long way off
And if your glass heart should crack
Before the second you turn back
Oh no, be strong
Walk on
Walk on
What you got, they can't steal it
No they can't even feel it
Walk on
Walk on
Stay safe tonight
You're packing a suitcase for a place
None of us has been
A place that has to be believed
To be seen
You could have flown away
A singing bird
In an open cage
Who will only fly
Only fly for freedom
Walk on
Walk on
What you got
You can't deny it
Can't sell it or buy it
Walk on
Walk on
Stay safe tonight
And I know it aches
How your heart it breaks
You can only take so much
Walk on
Walk on
Home
Hard to know what it is
If you never had one
Home
I can't say where it is
But I know I'm going
Home
That's where the hurt is
And I know it aches
And your heart it breaks
You can only take so much
Walk on
Leave it behind
You've got to leave it behind
All that you fashion
All that you make
All that you build
All that you break
All that you measure
All that you steal
All this you can leave behind
All that you reason
All that you care
It's only time
And I'll never fill up all my mind
All that you sense
All that you speak
All you dress up
And all that you scheme
All you create
All that you wreck
All that you hate
And love
It's not the easy thing
The only baggage
That you can bring
Not the easy thing
The only baggage you can bring
Is all that you can't leave behind
And if the darkness is to keep us apart
And if the daylight feels like it's a long way off
And if your glass heart should crack
Before the second you turn back
Oh no, be strong
Walk on
Walk on
What you got, they can't steal it
No they can't even feel it
Walk on
Walk on
Stay safe tonight
You're packing a suitcase for a place
None of us has been
A place that has to be believed
To be seen
You could have flown away
A singing bird
In an open cage
Who will only fly
Only fly for freedom
Walk on
Walk on
What you got
You can't deny it
Can't sell it or buy it
Walk on
Walk on
Stay safe tonight
And I know it aches
How your heart it breaks
You can only take so much
Walk on
Walk on
Home
Hard to know what it is
If you never had one
Home
I can't say where it is
But I know I'm going
Home
That's where the hurt is
And I know it aches
And your heart it breaks
You can only take so much
Walk on
Leave it behind
You've got to leave it behind
All that you fashion
All that you make
All that you build
All that you break
All that you measure
All that you steal
All this you can leave behind
All that you reason
All that you care
It's only time
And I'll never fill up all my mind
All that you sense
All that you speak
All you dress up
And all that you scheme
All you create
All that you wreck
All that you hate
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
De volta...
A vida continua. A forma como a queremos viver é sempre uma escolha nossa. Podemos passá-la a chorar ou a rir. Eu prefiro rir, até porque geralmente quando nos rimos temos companhia, o que acaba por ser ainda mais divertido. Por isso mesmo após um largo tempo de ausência há que retomar o ritmo. E para isso nada como os Muse numa das minhas músicas favoritas e que faz parte da banda sonora do filme "Closer".
Um dia sei que vou cantar esta música ao ouvido de alguém e que mesmo que eu desafine a pessoa vai gostar de me ouvir.
Um dia sei que vou cantar esta música ao ouvido de alguém e que mesmo que eu desafine a pessoa vai gostar de me ouvir.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Prova Oral - Antena 3
O programa chama-se Prova Oral, é do Fernando Alvim e é uma das rubricas da Antena 3. Apanhei-o por acaso no final do dia e como ia a caminho da faculdade não tive tempo de ouvir tudo. Sabia que havia o podecast, procurei-o, e cá está ele.
É um excelente manual de relações humanas. O entrevistado é o Dr.Flávio Gikovate Psicoterapeuta.
Fala de pornografia, sexo, relações, atracção entre opostos e entre iguais, Amor. Porquê os opostos se atraem e mais tarde se acabam por repelir.
Um dos participantes via telefone indica que para uma relação funcionar é preciso:
-Quimíca
-Afinidade
-Respeito pelo Outro
Prova Oral 20-05-2010
É um excelente manual de relações humanas. O entrevistado é o Dr.Flávio Gikovate Psicoterapeuta.
Fala de pornografia, sexo, relações, atracção entre opostos e entre iguais, Amor. Porquê os opostos se atraem e mais tarde se acabam por repelir.
Um dos participantes via telefone indica que para uma relação funcionar é preciso:
-Quimíca
-Afinidade
-Respeito pelo Outro
Prova Oral 20-05-2010
domingo, 30 de maio de 2010
O Porco Voador
Uma coisa que vim a descobrir ao longo do meu curso foi que os conceitos que usamos na Gestão, na Economia, no Marketing e na Publicidade aplicam-se muitas vezes à nossa vida.
Há duas semanas atrás uma amiga falava-me do "custo de oportunidade". Ou seja, ao fazermos uma determinada escolha, deixamos de lado as demais possibilidades. Ao caminho escolhido X associa-se o maior beneficio que perdemos quando não escolhemos o outro caminho Y.
O artigo que inseri hoje chegou às minhas mãos no início de Março de 2010. Quando vou almoçar sozinha levo sempre uma revista para me entreter - e já agora aprender qualquer coisa! Quando o li foi como um murro no estômago.
Este post é dedicado à Sofia L. e a todas as mulheres cuja vida tem andado num impasse, à espera de dias melhores.
"Desistir ao primeiro sinal de dificuldade não é inteligente. Mas prosseguir quando o jogo acabou também não o é." Ricardo Vargas in O Porco Voador.
O Porco Voador - por Ricardo Vargas na revista Executive Digest
Há duas semanas atrás uma amiga falava-me do "custo de oportunidade". Ou seja, ao fazermos uma determinada escolha, deixamos de lado as demais possibilidades. Ao caminho escolhido X associa-se o maior beneficio que perdemos quando não escolhemos o outro caminho Y.
O artigo que inseri hoje chegou às minhas mãos no início de Março de 2010. Quando vou almoçar sozinha levo sempre uma revista para me entreter - e já agora aprender qualquer coisa! Quando o li foi como um murro no estômago.
Este post é dedicado à Sofia L. e a todas as mulheres cuja vida tem andado num impasse, à espera de dias melhores.
"Desistir ao primeiro sinal de dificuldade não é inteligente. Mas prosseguir quando o jogo acabou também não o é." Ricardo Vargas in O Porco Voador.
O Porco Voador - por Ricardo Vargas na revista Executive Digest
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Desconhecido
Tenho saudades do teu corpo
Que não conheço
Das tuas mãos
Que imagino
Da tua boca
Que morrerá num beijo
Junto com a minha,
Assim queira o destino.
Escrito em Março de 2003
By CMar
Que não conheço
Das tuas mãos
Que imagino
Da tua boca
Que morrerá num beijo
Junto com a minha,
Assim queira o destino.
Escrito em Março de 2003
By CMar
O Oficio - Casimiro de Brito
Porque hoje é sexta-feira...:-)
Escrevo para sentir nas veias
o voo da pedra.
Antecipação da paz
neste país de granadas
moldadas
no silêncio dos frutos.
Escrevo como quem escava
no bojo da sombra
um mar de claridade.
Pedras vivas de possibilidade
as palavras levantam
o crime, os pássaros do pântano
Escrevo
no grande espaço obscuro
que somos e nos inunda.
Casimiro de Brito, in "Jardins de Guerra"
Escrevo para sentir nas veias
o voo da pedra.
Antecipação da paz
neste país de granadas
moldadas
no silêncio dos frutos.
Escrevo como quem escava
no bojo da sombra
um mar de claridade.
Pedras vivas de possibilidade
as palavras levantam
o crime, os pássaros do pântano
Escrevo
no grande espaço obscuro
que somos e nos inunda.
Casimiro de Brito, in "Jardins de Guerra"
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Magnolia - Wise Up
A minha música preferida, de um dos meus filmes preferidos. Fala de histórias de vida que se interligam e de pessoas completamente "estragadas", magoadas.
E como é que se magoa toda a gente à nossa volta? Como é que se diz que queremos ser felizes?
E como é que se magoa toda a gente à nossa volta? Como é que se diz que queremos ser felizes?
terça-feira, 25 de maio de 2010
Sem título, porque às vezes não há palavras...
Ontem à noite em conversa com uma amiga em que falámos sobre as formas de amar e a maneira como cada um se manifesta - porque somos todos diferentes - e há de facto quem tenha formas estranhas de dizer que gosta, ela contou-me a última ideia do ex-marido para a fazer voltar:
"Se voltares para mim, eu ofereço-te um BMW".
Acho que um dia vou reunir todas estas ideias luminosas num livro. Vai chamar-se :"Girls, run for your life!"
"Se voltares para mim, eu ofereço-te um BMW".
Acho que um dia vou reunir todas estas ideias luminosas num livro. Vai chamar-se :"Girls, run for your life!"
domingo, 23 de maio de 2010
Como tornar um pedido de casamento inesquecível...
Quando pedirem uma mulher em casamento, falem-lhe em beneficios fiscais no IRS e quando ela vos responder para não se esquecerem também de como será maravilhoso ter os adicionais 11 dias de férias extra, concordem com ela.
Não estranhem se ela desatar às gargalhadas. Esta é uma mulher com muito sentido de humor!
Não estranhem se ela desatar às gargalhadas. Esta é uma mulher com muito sentido de humor!
sábado, 22 de maio de 2010
A Sombra do Vento - Carlos Ruiz Zafón
Para a V. porque há algumas semanas atrás lhe falei desta passagem dum livro que desfolhei. E porque acho que a música que condiz com o texto é esta e ambas gostamos de Portishead.
"Ficámos calados por instantes, a ver o fogo faiscar.
- Ontem à noite, escrevi uma carta ao Pablo - disse Bea.
Engoli em seco.
- Ao teu namorado, o alferes? Para quê?
Bea extraiu um envelope do bolso da blusa e mostrou-mo. Estava fechado e selado.
- Na carta digo-lhe que quero que nos casemos quanto antes, dentro de um mês, se possível, e que quero sair de Barcelona para sempre.
Enfrentei o seu olhar impenetrável, quase a tremer.
- Por que me contas isso?
- Porque quero que me digas se tenho de a enviar ou não. Foi por isso que te fiz vir hoje aqui, Daniel.
Estudei o envelope que girava nas suas mãos como uma aposta de dados.
- Olha para mim - disse ela.
Ergui a vista e sustentei-lhe o olhar. Não soube responder. Bea baixou os olhos e afastou-se até ao extremo da galeria. Uma porta conduzia à balaustrada de mármore aberta ao pátio interior da casa. Observei a sua silhueta fundir-se na chuva. Fui atrás dela e detive-a, arrebatando-lhe o envelope das mãos. A chuva fustigava-lhe o rosto, varrendo as lágrimas e a raiva. Conduzi-a de novo ao interior do casarão e arrastei-a até à calidez da fogueira. Ela evitava o meu olhar. Peguei no envelope e entreguei-o às chamas . Contemplámos a carta a quebrar-se entre as brasas e as páginas a evaporarem-se em volutas de fumo azul, uma a uma. Abracei-a e senti o seu hálito na garganta.
- Não me deixes cair, Daniel - murmurou.
O homem mais sábio que alguma vez conheci, Fermín Romero de Torres, tinha-me explicado numa ocasião que não existia experiência comparável com a da primeira vez que se despe uma mulher. Sábio como era, não me tinha mentido, mas tão-pouco me contara toda a verdade. Nada me tinha dito daquele estranho tremelique das mãos que convertia cada botão, cada fecho éclair, em tarefa de titãs. Nada me tinha dito daquele feitiço de pele pálida e trémula, daquele primeiro roçagar de lábios nem daquela miragem que parecia arder em cada poro da pele. Nada me contara de tudo aquilo porque sabia que o milagre só sucedia uma vez e que, ao suceder, falava uma língua de segredos que, mal se desvendavam, fugiam para sempre."
Então? Fica-se ou não sem respiração? ;-)
"Ficámos calados por instantes, a ver o fogo faiscar.
- Ontem à noite, escrevi uma carta ao Pablo - disse Bea.
Engoli em seco.
- Ao teu namorado, o alferes? Para quê?
Bea extraiu um envelope do bolso da blusa e mostrou-mo. Estava fechado e selado.
- Na carta digo-lhe que quero que nos casemos quanto antes, dentro de um mês, se possível, e que quero sair de Barcelona para sempre.
Enfrentei o seu olhar impenetrável, quase a tremer.
- Por que me contas isso?
- Porque quero que me digas se tenho de a enviar ou não. Foi por isso que te fiz vir hoje aqui, Daniel.
Estudei o envelope que girava nas suas mãos como uma aposta de dados.
- Olha para mim - disse ela.
Ergui a vista e sustentei-lhe o olhar. Não soube responder. Bea baixou os olhos e afastou-se até ao extremo da galeria. Uma porta conduzia à balaustrada de mármore aberta ao pátio interior da casa. Observei a sua silhueta fundir-se na chuva. Fui atrás dela e detive-a, arrebatando-lhe o envelope das mãos. A chuva fustigava-lhe o rosto, varrendo as lágrimas e a raiva. Conduzi-a de novo ao interior do casarão e arrastei-a até à calidez da fogueira. Ela evitava o meu olhar. Peguei no envelope e entreguei-o às chamas . Contemplámos a carta a quebrar-se entre as brasas e as páginas a evaporarem-se em volutas de fumo azul, uma a uma. Abracei-a e senti o seu hálito na garganta.
- Não me deixes cair, Daniel - murmurou.
O homem mais sábio que alguma vez conheci, Fermín Romero de Torres, tinha-me explicado numa ocasião que não existia experiência comparável com a da primeira vez que se despe uma mulher. Sábio como era, não me tinha mentido, mas tão-pouco me contara toda a verdade. Nada me tinha dito daquele estranho tremelique das mãos que convertia cada botão, cada fecho éclair, em tarefa de titãs. Nada me tinha dito daquele feitiço de pele pálida e trémula, daquele primeiro roçagar de lábios nem daquela miragem que parecia arder em cada poro da pele. Nada me contara de tudo aquilo porque sabia que o milagre só sucedia uma vez e que, ao suceder, falava uma língua de segredos que, mal se desvendavam, fugiam para sempre."
Então? Fica-se ou não sem respiração? ;-)
sexta-feira, 21 de maio de 2010
George Gray - Edgar Lee Masters
O meu compromisso com a V. e o MB foi um poema por semana. Aliás, o MB hoje implorava por um poema. Anda um bocadinho traumatizado de não me ter ao lado dele.
Este foi o terceiro poema que lhes enviei. Tenho de colocar cá os anteriores, não sei quando.
Há muito, muitos anos atrás, ouvi este poema numa série de TV, não me lembro qual, mas gostei tanto dele que anotei umas linhas e posteriormente pesquisei-o na internet.
Foi escrito por Edgar Lee Masters ( nascido no Kansas em 1869) e faz parte duma antologia de epitáfios. Fala de alguém que depois de morto olha para o mármore que encomendou para a sua sepultura. Parece lúgubre, mas é de uma beleza extraordinária.
George Gray
I have studied many times
The marble which was chiseled for me
A boat with a furled sail at rest in a harbor.
In truth it pictures not my destination
But my life.
For love was offered me, and I shrank from its disillusionment;
Sorrow knocked at my door, but I was afraid
Ambition called to me, but I dreaded the chances.
Yet all the while I hungered for meaning in my life
And now I know that we must lift the sail
And catch the winds of destiny
Wherever they drive the boat.
To put meaning in one's life may end in madness,
But life without meaning is the torture
Of restlessness and vague desire
It is a boat longing for the sea and yet afraid.
Comentários sobre este poema aqui: http://www.americanpoems.com/poets/Edgar-Lee-Masters/15727/comments
Este foi o terceiro poema que lhes enviei. Tenho de colocar cá os anteriores, não sei quando.
Há muito, muitos anos atrás, ouvi este poema numa série de TV, não me lembro qual, mas gostei tanto dele que anotei umas linhas e posteriormente pesquisei-o na internet.
Foi escrito por Edgar Lee Masters ( nascido no Kansas em 1869) e faz parte duma antologia de epitáfios. Fala de alguém que depois de morto olha para o mármore que encomendou para a sua sepultura. Parece lúgubre, mas é de uma beleza extraordinária.
George Gray
I have studied many times
The marble which was chiseled for me
A boat with a furled sail at rest in a harbor.
In truth it pictures not my destination
But my life.
For love was offered me, and I shrank from its disillusionment;
Sorrow knocked at my door, but I was afraid
Ambition called to me, but I dreaded the chances.
Yet all the while I hungered for meaning in my life
And now I know that we must lift the sail
And catch the winds of destiny
Wherever they drive the boat.
To put meaning in one's life may end in madness,
But life without meaning is the torture
Of restlessness and vague desire
It is a boat longing for the sea and yet afraid.
Comentários sobre este poema aqui: http://www.americanpoems.com/poets/Edgar-Lee-Masters/15727/comments
terça-feira, 18 de maio de 2010
A doce Graça e os Pastéis de Cerveja
Quarta-feira passada tivemos visitas inesperadas de dois clientes. Os senhores a quem pagamos impostos, pediram socorro à hora de almoço. Lá fui eu a correr à loja falar com o senhor. Depois foi a visita da nossa Gracinha.
Por pura coincidência, liguei-lhe para confirmar a entrega duns equipamentos no dia seguinte, já que a função pública ia estar quase toda com tolerância de ponte e ela diz-me assim: "Sabe para onde é que eu estou a ir? Vou lanchar com vocês. Levo Pastéis de Cerveja."
Como é que é possível que ela se lembre destas coisas? A nossa menina Graça quando não nos manda Pastéis de Belém por estafeta (um dia em que conseguimos uma coisa que ela precisava muito),vem trazê-los pessoalmente porque quer conhecer as pessoas que trabalham com ela, ou então arranja Pastéis de Cerveja para trazer porque, já que precisa de ir à nossa loja e esses Pastéis nós ainda não conhecemos, junta o útil ao agradável.
E lá foi o trio maravilha fazer a visita guiada da sede - mérito do M.B. que eu e a V. já estavamos completamente perdidas naqueles corredores.
Estivemos mais de uma hora numa muito boa conversa e muitas gargalhadas, ficaram-me a doer as bochechas de tanto rir. Foi sem dúvida o melhor dia da semana. Aproveitei para lhe dizer pessoalmente que vou deixar de ser gestora do MDN. Primeiro ficou com um ar muito sério, e depois perguntou: "Então mas pode sair connosco na mesma, não é?" e ficou logo ali combinada uma rave nocturna para Junho, depois dos meus exames ;-).
Nuit Blanche
Nuit Blanche from Spy Films on Vimeo.
http://www.spyfilms.com - Nuit Blanche explores a fleeting moment between two strangers, revealing their brief connection in a hyper real fantasy. Watch the "Making of" here - http://www.vimeo.com/9076775
Directed by: Arev Manoukian
Cinematographer: Arev Manoukian
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Segunda vez em quatro dias, mesmo cruzamento.
Sim, já percebi a mensagem. Pronto, eu mudo de caminho.
domingo, 16 de maio de 2010
Neura e despesas...
O que é que uma mulher faz quando está com a neura? Compra sapatos. E foi o que eu fiz ontem. Ainda por cima com duas reuniões esta semana, uma na Marinha com aqueles homens de farda, altos e giros, assim pelo menos os pézinhos vão um mimo! E escuso de me pôr em bicos dos pés. Com estes saltos já chego ao 1,69m, o que também é um bom número. 169 centimetros. Até pareço maior.
E para completar o dia o que é que se faz quando se mora a 4 km da praia e a gasolina não pára de aumentar? Corre-se até lá. Faz bem aos pulmões, às pernas e ao bolso - só precisamos duns bons ténis.
E ainda por cima a nossa empresa até patrocina a T-shirt.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Estranho
Hoje, ficou em mim este vazio, que não sei explicar.
Hoje, quero música triste, sossego, e esquecer-me de mim.
Só hoje.
Amanhã, quando o meu corpo deslizar na água,
Lavo a alma, esqueço tudo, e sei que vou ficar bem.
Sinto-me como o George Clooney no anúncio da Nespresso... Só que eu não sei o que é que me tiraram, nem onde o ir buscar.
Um segundo
É o tempo que demora a mudar a nossa vida. Um pequeno segundo. E 50 cm. Acho que deve ter sido essa a distância a que fiquei da porta do idiota que se atravessou à minha frente num cruzamento hoje de manhã. Quando passo naquela estrada tenho sempre a sensação que estou a jogar à roleta russa com a minha vida. Por isso vou com o dobro da atenção e à noite até acabo por fazer outro percurso; torna-se ainda mais perigoso pela falta de visibilidade e pelo meu cansaço. Diariamente há ali marcas de acidentes, e já lá passei com carros espatifados dum lado e de outro e ambulâncias a prestar socorro. Por ser no meio de uma recta a tendência é acelerarmos por ali fora e há sempre alguém que se cansa de esperar no cruzamento e avança.
E eu que hoje tinha tanto para fazer... preparar a reunião de quarta-feira no sítio onde já se fez o dinheiro deste País, actualmente na penúria, uma acção de charme para quinta-feira aos senhores que tomam conta da bela costa portuguesa e tanta coisa planeada para o fim-de-semana, e não planeada para a minha vida, tanta coisa que ainda não fiz e que quero fazer!...
Quando cheguei ao trabalho ainda ia a tremer. Viva o meu sexto-sentido, o sangue-frio, e o ABS do meu carro. Uffa!...
E eu que hoje tinha tanto para fazer... preparar a reunião de quarta-feira no sítio onde já se fez o dinheiro deste País, actualmente na penúria, uma acção de charme para quinta-feira aos senhores que tomam conta da bela costa portuguesa e tanta coisa planeada para o fim-de-semana, e não planeada para a minha vida, tanta coisa que ainda não fiz e que quero fazer!...
Quando cheguei ao trabalho ainda ia a tremer. Viva o meu sexto-sentido, o sangue-frio, e o ABS do meu carro. Uffa!...
terça-feira, 11 de maio de 2010
@ Sala de Estudo a preparar trabalho de Publicidade
E a observar o comportamento de dois colegas apaixonados, que ainda não devem ter percebido que o estão.
É engraçada a necessidade que as pessoas tem de se tocar quando gostam uma da outra. Ou são as mãos que se tocam, ou que afastam um cabelo da face, um corpo que se inclina e ocupa mais espaço fisíco do que era suposto, o olhar que se demora mais do que o necessário...
A Rose já me está a dizer que se calhar os deviamos deixar sózinhos ;-)
É engraçada a necessidade que as pessoas tem de se tocar quando gostam uma da outra. Ou são as mãos que se tocam, ou que afastam um cabelo da face, um corpo que se inclina e ocupa mais espaço fisíco do que era suposto, o olhar que se demora mais do que o necessário...
A Rose já me está a dizer que se calhar os deviamos deixar sózinhos ;-)
domingo, 9 de maio de 2010
Sobre o trabalho, a escola e uma semana de alucinar...
Esta semana estive 3 dias em casa por causa de trabalhos da faculdade. Nesses dias sei que o MB e a V. sentiram a minha falta. Aliás bastou ver a cara deles de felicidade a dizer: "Voltáste!" e logo a seguir a V. a chamar-me "Traidora ranhosa" e outros mimos do género, e o MB. a perguntar: "Para a semana estás cá a semana toda?".
Sempre que falta um de nós, parece que a dinâmica do grupo fica desequilibrada, mesmo com a preciosa ajuda de outros colegas. Trabalhamos como peças de um puzzle que se completam. A minha equipa (com muito orgulho) revelou-se uma agradável caixinha de surpresas. O stress inato do MB - que só podia ser o gestor preferido dos senhores das ambulâncias - o sentido de humor da V. e a facilidade com que conquista o mais mal humorado dos clientes, são aquilo que torna o meu dia-a-dia laboral um pouco mais leve. Ainda por cima são pessoas cultas com quem dá gosto falar. Adorei aquela troca de poemas esta quinta-feira. Só por isso vos digo que é um prazer partilhar diariamente o meu open space convosco!
Na semana passada dizia eu aos meus colegas de faculdade que se sobrevivessemos a esta semana académica versus trabalho, metade do ano estava feito. Tinhamos 1 teste e 4 trabalhos para entregar, o último deles hoje, Domingo. E pronto, foi entregue 5 minutos depois do primeiro golo do Benfica. Depois foi voar para casa do mano mais velho, a tempo de sofrer com os últimos 12 minutos de jogo, sob o olhar impiedoso dos outros quatro sportinguistas da família. Até a mais pequena alinhou nas piadinhas mordazes. Mas a vingança serve-se fria e tiveram de ouvir o "We are the Champions" - várias vezes - enquanto eu e o meu irmão faziamos a festa.
Lisboa hoje à noite estava linda vestida de vermelho. Viam-se bandeiras, cachecóis, vi até uma carrinha vermelha com uma águia de esferovite enorme na parte de trás. A Praça de Espanha, Entrecampos, tudo cheio de carros, motas e gente, sempre com o vermelho presente. Sentia-se uma energia enorme no ar. Acho que os "meus" sapatos vermelhos foram um prenúncio da vitória do Benfica. Só por isso também devia ter estado naquele pódio.
Sempre que falta um de nós, parece que a dinâmica do grupo fica desequilibrada, mesmo com a preciosa ajuda de outros colegas. Trabalhamos como peças de um puzzle que se completam. A minha equipa (com muito orgulho) revelou-se uma agradável caixinha de surpresas. O stress inato do MB - que só podia ser o gestor preferido dos senhores das ambulâncias - o sentido de humor da V. e a facilidade com que conquista o mais mal humorado dos clientes, são aquilo que torna o meu dia-a-dia laboral um pouco mais leve. Ainda por cima são pessoas cultas com quem dá gosto falar. Adorei aquela troca de poemas esta quinta-feira. Só por isso vos digo que é um prazer partilhar diariamente o meu open space convosco!
Na semana passada dizia eu aos meus colegas de faculdade que se sobrevivessemos a esta semana académica versus trabalho, metade do ano estava feito. Tinhamos 1 teste e 4 trabalhos para entregar, o último deles hoje, Domingo. E pronto, foi entregue 5 minutos depois do primeiro golo do Benfica. Depois foi voar para casa do mano mais velho, a tempo de sofrer com os últimos 12 minutos de jogo, sob o olhar impiedoso dos outros quatro sportinguistas da família. Até a mais pequena alinhou nas piadinhas mordazes. Mas a vingança serve-se fria e tiveram de ouvir o "We are the Champions" - várias vezes - enquanto eu e o meu irmão faziamos a festa.
Lisboa hoje à noite estava linda vestida de vermelho. Viam-se bandeiras, cachecóis, vi até uma carrinha vermelha com uma águia de esferovite enorme na parte de trás. A Praça de Espanha, Entrecampos, tudo cheio de carros, motas e gente, sempre com o vermelho presente. Sentia-se uma energia enorme no ar. Acho que os "meus" sapatos vermelhos foram um prenúncio da vitória do Benfica. Só por isso também devia ter estado naquele pódio.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Sapatos Vermelhos
Hoje na hora de almoço senti-me a Rita Red Shoes.
Todos os sapatos de que gostei eram vermelhos.
Os meus primeiros sapatos vermelhos foram uns All Star. No inicio parecia que os ténis chegavam antes de mim a qualquer lado. A cor chamava demasiado a atenção. Depois habituei-me a usá-los e comecei a amá-los de paixão. Usei-os até literalmente se desfazerem.
No ano passado comprei uns sapatos vermelhos, entrançados à frente. Hoje senti-me tentada a comprar umas sandálias em camurça vermelha. Eram umas sandálias pump up da Zara, com uns saltos finos de pelo menos 10 cm. Ou seja, lindos de morrer no pé, a fazer qualquer perninha ficar com ar de Ginger Rogers e perfeitos para nos estamparmos ao comprido na maravilhosa calçada portuguesa. Mirei um outro modelito e também era vermelho, ou seja estou a começar a ficar sapatovermelhodependente.
Descobri até que há um filme dos anos 40 sobre sapatos vermelhos que conta a história duma mulher que tem de escolher entre a carreira ou o amor. Dramático. Acho que foi a derradeira tentativa de manter as mulheres em casa. "Estão a ver suas palermas? Saiam de casa para trabalhar e vão ver o que é vos acontece!".
Pois é, mas aqui estamos nós de saltos altos, prestes a dominar o Mundo.
Não deve ser por acaso que geralmente Afrodite é retratada nua mas em sandálias...Ah, e se ela tivesse calçadas umas lindas sandalinhas vermelhas… Será que o Mundo era um lugar diferente?
Todos os sapatos de que gostei eram vermelhos.
Os meus primeiros sapatos vermelhos foram uns All Star. No inicio parecia que os ténis chegavam antes de mim a qualquer lado. A cor chamava demasiado a atenção. Depois habituei-me a usá-los e comecei a amá-los de paixão. Usei-os até literalmente se desfazerem.
No ano passado comprei uns sapatos vermelhos, entrançados à frente. Hoje senti-me tentada a comprar umas sandálias em camurça vermelha. Eram umas sandálias pump up da Zara, com uns saltos finos de pelo menos 10 cm. Ou seja, lindos de morrer no pé, a fazer qualquer perninha ficar com ar de Ginger Rogers e perfeitos para nos estamparmos ao comprido na maravilhosa calçada portuguesa. Mirei um outro modelito e também era vermelho, ou seja estou a começar a ficar sapatovermelhodependente.
Descobri até que há um filme dos anos 40 sobre sapatos vermelhos que conta a história duma mulher que tem de escolher entre a carreira ou o amor. Dramático. Acho que foi a derradeira tentativa de manter as mulheres em casa. "Estão a ver suas palermas? Saiam de casa para trabalhar e vão ver o que é vos acontece!".
Pois é, mas aqui estamos nós de saltos altos, prestes a dominar o Mundo.
Não deve ser por acaso que geralmente Afrodite é retratada nua mas em sandálias...Ah, e se ela tivesse calçadas umas lindas sandalinhas vermelhas… Será que o Mundo era um lugar diferente?
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Hoje é dia de Marca
Este ano, o desafio é criar uma marca. O professor Frederico d'Orey pediu para pensarmos numa necessidade não satisfeita; alguma coisa que achássemos que fizesse falta e não estivesse explorada. Andámos umas duas semanas a discutir o que seria, o que não seria. Pelo meio outros projectos e testes para fazer, o ritmo de cruzeiro do trabalho na GC, o tempo a passar...
E um dia, numa conversa sobre comida, e ir buscar comida ao Vasco da Gama para comer no trabalho e andar para lá e para cá, ou almoçar no VG porque a comida do refeitório era uma...bem, não era boa, fez-se luz!
Temos imensa comida ao nosso dispor, mas não temos comida saudável, não temos refeições equilibradas, com ingredientes frescos, com utilização de alimentos funcionais, que nos proporcionem os nutrientes de que precisamos para sermos saudáveis. E se alguém nos proporcionasse essas refeições e as fizesse chegar até nós? …Foi por aqui que começámos a desenvolver a nossa ideia.
A marca tem de despertar interesse no consumidor, de tal modo que este concretize a compra e volte a repeti-la. É uma forma de comunicarmos com o nosso público-alvo, de gerir ligações afectivas e benefícios emocionais.
Para atingirmos o nosso objectivo, fizemos uma análise estratégica da marca usando o modelo de Aacker, envolvendo os Clientes, a Concorrência e uma Auto-análise. Verificamos tendências de consumo, a importância da alimentação na qualidade de vida das pessoas, o movimento Slow Food, o aumento da procura de refeições saudáveis versus o tempo curto que temos para as preparar.
Preocupámo-nos com as motivações para o consumo. Foi um trabalho de investigação aliciante. A verdade é que se comermos de forma equilibrada, escusamos de pensar em dietas e podemos mesmo prevenir algumas doenças. Tendo em conta o que se gasta em cuidados de saúde com a obesidade e as suas consequências, se o próximo governo apostasse na Educação Alimentar nas escolas seria um investimento vantajoso no futuro da nação. Mas isso é tema para outro post.
E é hoje que apresentamos o nosso conceito, a nossa marca. Ficou tão bonito e tenho tanto orgulho da marca que criámos. A apresentação está muito boa, a Rose tem um sentido estético fabuloso. Eu e o Nuno é mais texto e análise, os três complementamo-nos. A expectativa que tenho sobre este trabalho é tão alta que tenho medo de ficar decepcionada se o professor não partilhar do nosso entusiasmo. Talvez estejamos a ser demasiado ambiciosos.De qualquer modo vale pelo processo de aprendizagem, pelo conhecimento ganho.
No ano passado quando tivemos de pensar num evento para lançar o LG Prada II e idealizá-lo do início ao fim foi uma dor de cabeça, mas todo o trabalho que tivemos valeu a pena, rendeu um 17. Foi uma sensação de Missão Cumprida! Valeram a pena as noites mal dormidas, as horas de almoço encurtadas, os fins-de-semana só a sentir o cheiro do mar...Foi preciso força de vontade, capacidade de trabalho e um espírito de entreajuda muito grande. Nessa altura eramos eu e a Rose, uma a incentivar a outra nos momentos de maior fraqueza. Somos uma boa equipa. Nunca vou esquecer o local mágico que escolhemos para a realização da festa VIP LG Prada II: Farol Design Hotel. Faz-me sonhar :-)
E um dia, numa conversa sobre comida, e ir buscar comida ao Vasco da Gama para comer no trabalho e andar para lá e para cá, ou almoçar no VG porque a comida do refeitório era uma...bem, não era boa, fez-se luz!
Temos imensa comida ao nosso dispor, mas não temos comida saudável, não temos refeições equilibradas, com ingredientes frescos, com utilização de alimentos funcionais, que nos proporcionem os nutrientes de que precisamos para sermos saudáveis. E se alguém nos proporcionasse essas refeições e as fizesse chegar até nós? …Foi por aqui que começámos a desenvolver a nossa ideia.
A marca tem de despertar interesse no consumidor, de tal modo que este concretize a compra e volte a repeti-la. É uma forma de comunicarmos com o nosso público-alvo, de gerir ligações afectivas e benefícios emocionais.
Para atingirmos o nosso objectivo, fizemos uma análise estratégica da marca usando o modelo de Aacker, envolvendo os Clientes, a Concorrência e uma Auto-análise. Verificamos tendências de consumo, a importância da alimentação na qualidade de vida das pessoas, o movimento Slow Food, o aumento da procura de refeições saudáveis versus o tempo curto que temos para as preparar.
Preocupámo-nos com as motivações para o consumo. Foi um trabalho de investigação aliciante. A verdade é que se comermos de forma equilibrada, escusamos de pensar em dietas e podemos mesmo prevenir algumas doenças. Tendo em conta o que se gasta em cuidados de saúde com a obesidade e as suas consequências, se o próximo governo apostasse na Educação Alimentar nas escolas seria um investimento vantajoso no futuro da nação. Mas isso é tema para outro post.
E é hoje que apresentamos o nosso conceito, a nossa marca. Ficou tão bonito e tenho tanto orgulho da marca que criámos. A apresentação está muito boa, a Rose tem um sentido estético fabuloso. Eu e o Nuno é mais texto e análise, os três complementamo-nos. A expectativa que tenho sobre este trabalho é tão alta que tenho medo de ficar decepcionada se o professor não partilhar do nosso entusiasmo. Talvez estejamos a ser demasiado ambiciosos.De qualquer modo vale pelo processo de aprendizagem, pelo conhecimento ganho.
No ano passado quando tivemos de pensar num evento para lançar o LG Prada II e idealizá-lo do início ao fim foi uma dor de cabeça, mas todo o trabalho que tivemos valeu a pena, rendeu um 17. Foi uma sensação de Missão Cumprida! Valeram a pena as noites mal dormidas, as horas de almoço encurtadas, os fins-de-semana só a sentir o cheiro do mar...Foi preciso força de vontade, capacidade de trabalho e um espírito de entreajuda muito grande. Nessa altura eramos eu e a Rose, uma a incentivar a outra nos momentos de maior fraqueza. Somos uma boa equipa. Nunca vou esquecer o local mágico que escolhemos para a realização da festa VIP LG Prada II: Farol Design Hotel. Faz-me sonhar :-)
terça-feira, 4 de maio de 2010
Um dia dancei com o meu cão
Este texto foi escrito em Julho de 2006, altura em que pela primeira vez me apercebi que o meu cão doido estava a envelhecer e que em breve iria deixar de ter a sua companhia. Viria a morrer a 10 de Dezembro de 2007. Três dias depois, sim, dia 13 (só não era sexta-feira), atropelei um gato o que transformou esse malfadado mês de Dezembro no mês mais horribilis de 2007 e arredores.Enfim...
O meu cão tem 11 anos. Ofereceram-mo no dia do meu 23º aniversário. O seu nome é Spooky.
Foi baptizado assim em honra do filme “A máscara” com Jim Carrey. Cada vez que o personagem dele se transformava e dizia : “Spooky!”, eu soltava sonoras gargalhadas, e foi mesmo sem saber na altura o que a palavra significava, que baptizei o meu cão. Adorava o som que saia da boca do actor, a forma como ele o dizia, o exuberante personagem verde de chapéu amarelo em que ele se transformava, a dança que fazia com aquelas coisas barulhentas na mão. Tchi-tchi-kibum, tchi-tchi-kibum, tchi-tchi-kibum!
Certa vez, ao som dessa música do filme dancei com o meu cão. É verdade. Pus o som alto, sai para a varanda de casa dos meus pais, levantei-lhe as patas da frente que apoiei nos meus ombros e dancei com ele. Muitas vezes revejo aquela cena, aquele focinho negro espantado e os olhos brilhantes de quem adora uma boa brincadeira. E a minha mãe a dizer :”Deixa o cão em paz, que o pões doido! Aí que maluca és valha-me Deus!”.
Agora aqueles lindos olhos, castanhos, brilhantes, esses olhos estão enevoados. As cataratas instalaram-se e talvez tenha chegado a hora de os deixar partir. Cada vez que olho para ele, para o olhar perdido, o andar meio trôpego, é isso que penso:”Chegou ou não a hora de te deixar partir, cão? Tens de me dizer… Não quero que sofras, não quero prolongar-te o sofrimento por ignorância ou egoísmo.” E vou dizendo para mim a palavra “eutanásia”, “eutanásia”, a ver se me habituo a ela. A ver se o hábito diminui a dor.
O meu cão tinha um olhar feliz. Eu sei. Já vi animais maltratados, aterrorizados, angustiados, encolhidos com medo duma mão que se estende para dar uma festa. O meu cão nunca se encolheu com uma mão estendida. É um animal confiante. Sabe que atrás da mão vem uma festa, uma escovadela no pêlo longo, uma carícia no focinho, uma palmada no peito, uma coçadela debaixo das orelhas mesmo como ele gosta.
O meu cão sabe. E é por isso que me custa ser agora eu a mão dos remédios, das injecções. Mesmo assim hoje apoiou a pata em cima da minha perna, só para me tocar e ficou quietinho enquanto lhe injectava a cortisona.
Hoje parece-me que os 11 anos com ele passaram demasiado rápido, que precisávamos de um bocadinho mais de tempo. Tempo para as corridas, para o salto ao eixo. Essa era a brincadeira preferida dele, passar por baixo das minhas pernas, fintar-me, ladrar a desafiar-me; o focinho quase colado ao chão, patas traseiras esticadas, o corpo posicionado como a rampa de lançamento de um foguetão.
Não era fácil pular por cima de 45kg de cão, mas eu nunca resistia à brincadeira e ele sabia. Difícil era convencê-lo a deixar-me trocar a roupa do trabalho pelo fato de treino. Ficava a chorar à porta, a reclamar até eu voltar para a nossa festa. Parecia que ele achava que aquele tempo em que eu desaparecia para trocar de fato, aquele tempo era precioso demais para nós. Era menos tempo de brincadeira, menos tempo com ele.
O meu cão envelheceu de repente. Um pouco à bruta, desajeitadamente, como quando entrava na sala e encalhava na mobília, confrontou-me com a verdade. Um dia sei que vou ter de o deixar partir. Sei também que esse dia se aproxima. E eu não queria, e apetece-me fazer como os putos mimados no supermercado: atirar-me para o chão, berrar, estrebuchar e dizer que não quero. Ouviste Pai?... Não quero!... E podia ser que com uma birra bem grande me deixassem ficar com o meu amigo, com o meu cão… Podia ser que as horas parassem e os dias não passassem e eu pudesse ficar com ele só mais um bocadinho, só o suficiente para mais uma dança de brincadeira, uma dança que durasse a eternidade…
Escrito a 06-07-2006
O meu cão tem 11 anos. Ofereceram-mo no dia do meu 23º aniversário. O seu nome é Spooky.
Foi baptizado assim em honra do filme “A máscara” com Jim Carrey. Cada vez que o personagem dele se transformava e dizia : “Spooky!”, eu soltava sonoras gargalhadas, e foi mesmo sem saber na altura o que a palavra significava, que baptizei o meu cão. Adorava o som que saia da boca do actor, a forma como ele o dizia, o exuberante personagem verde de chapéu amarelo em que ele se transformava, a dança que fazia com aquelas coisas barulhentas na mão. Tchi-tchi-kibum, tchi-tchi-kibum, tchi-tchi-kibum!
Certa vez, ao som dessa música do filme dancei com o meu cão. É verdade. Pus o som alto, sai para a varanda de casa dos meus pais, levantei-lhe as patas da frente que apoiei nos meus ombros e dancei com ele. Muitas vezes revejo aquela cena, aquele focinho negro espantado e os olhos brilhantes de quem adora uma boa brincadeira. E a minha mãe a dizer :”Deixa o cão em paz, que o pões doido! Aí que maluca és valha-me Deus!”.
Agora aqueles lindos olhos, castanhos, brilhantes, esses olhos estão enevoados. As cataratas instalaram-se e talvez tenha chegado a hora de os deixar partir. Cada vez que olho para ele, para o olhar perdido, o andar meio trôpego, é isso que penso:”Chegou ou não a hora de te deixar partir, cão? Tens de me dizer… Não quero que sofras, não quero prolongar-te o sofrimento por ignorância ou egoísmo.” E vou dizendo para mim a palavra “eutanásia”, “eutanásia”, a ver se me habituo a ela. A ver se o hábito diminui a dor.
O meu cão tinha um olhar feliz. Eu sei. Já vi animais maltratados, aterrorizados, angustiados, encolhidos com medo duma mão que se estende para dar uma festa. O meu cão nunca se encolheu com uma mão estendida. É um animal confiante. Sabe que atrás da mão vem uma festa, uma escovadela no pêlo longo, uma carícia no focinho, uma palmada no peito, uma coçadela debaixo das orelhas mesmo como ele gosta.
O meu cão sabe. E é por isso que me custa ser agora eu a mão dos remédios, das injecções. Mesmo assim hoje apoiou a pata em cima da minha perna, só para me tocar e ficou quietinho enquanto lhe injectava a cortisona.
Hoje parece-me que os 11 anos com ele passaram demasiado rápido, que precisávamos de um bocadinho mais de tempo. Tempo para as corridas, para o salto ao eixo. Essa era a brincadeira preferida dele, passar por baixo das minhas pernas, fintar-me, ladrar a desafiar-me; o focinho quase colado ao chão, patas traseiras esticadas, o corpo posicionado como a rampa de lançamento de um foguetão.
Não era fácil pular por cima de 45kg de cão, mas eu nunca resistia à brincadeira e ele sabia. Difícil era convencê-lo a deixar-me trocar a roupa do trabalho pelo fato de treino. Ficava a chorar à porta, a reclamar até eu voltar para a nossa festa. Parecia que ele achava que aquele tempo em que eu desaparecia para trocar de fato, aquele tempo era precioso demais para nós. Era menos tempo de brincadeira, menos tempo com ele.
O meu cão envelheceu de repente. Um pouco à bruta, desajeitadamente, como quando entrava na sala e encalhava na mobília, confrontou-me com a verdade. Um dia sei que vou ter de o deixar partir. Sei também que esse dia se aproxima. E eu não queria, e apetece-me fazer como os putos mimados no supermercado: atirar-me para o chão, berrar, estrebuchar e dizer que não quero. Ouviste Pai?... Não quero!... E podia ser que com uma birra bem grande me deixassem ficar com o meu amigo, com o meu cão… Podia ser que as horas parassem e os dias não passassem e eu pudesse ficar com ele só mais um bocadinho, só o suficiente para mais uma dança de brincadeira, uma dança que durasse a eternidade…
Escrito a 06-07-2006
Táctica y Estrategia
No meio das pesquisas de Marketing apareceu-me este poema que capturou o meu coração, e por isso resolvi partilhá-lo.
Se um dia quiserem pedir uma mulher em casamento e não souberem como, dêem-lhe este poema, ela vai perceber. Se não perceber é porque não vale a pena casarem com ela...
Mi táctica es mirarte
aprender como sos
quererte como sos
mi táctica es hablarte
y escucharte
construir con palabras
un puente indestructible
mi táctica es
quedarme en tu recuerdo
no sé como, ni sé
con qué pretexto
pero quedarme en vos.
Mi táctica es ser franco
y saber que sos franca
y que no nos vendamos simulacros
para que entre los dos no hayan telón
ni abismos.
Mi estrategia es en cambio más profunda y más simple,
mi estrategia es;
que un día cualquiera
ni sé cómo, ni sé
con que pretexto por fin me necesites.
Táctica e estratégia
A minha tática é
olhar-te
aprender como tu és
querer-te como tu és
A minha táctica é
falar-te
e escutar-te
construir com palavras
uma ponte indestrutível
A minha tática é
ficar na tua lembrança
não sei como, nem sei
com que pretexto,
porém ficar em ti.
A minha táctica é
ser verdadeiro
e saber que tu és verdadeira
e que não nos vendemos
simulados
para que entre os dois
não haja cortinas
nem abismos
A minha estratégia é
por outro lado
mais profunda e mais
simples
A minha estratégia é
que um dia qualquer
não sei como, nem sei
com que pretexto
por fim tenhas necessidade de mim.
Mario Benedetti
Tradução CMar (aceitam-se sugestões de melhoria ;-))
Se um dia quiserem pedir uma mulher em casamento e não souberem como, dêem-lhe este poema, ela vai perceber. Se não perceber é porque não vale a pena casarem com ela...
Mi táctica es mirarte
aprender como sos
quererte como sos
mi táctica es hablarte
y escucharte
construir con palabras
un puente indestructible
mi táctica es
quedarme en tu recuerdo
no sé como, ni sé
con qué pretexto
pero quedarme en vos.
Mi táctica es ser franco
y saber que sos franca
y que no nos vendamos simulacros
para que entre los dos no hayan telón
ni abismos.
Mi estrategia es en cambio más profunda y más simple,
mi estrategia es;
que un día cualquiera
ni sé cómo, ni sé
con que pretexto por fin me necesites.
Táctica e estratégia
A minha tática é
olhar-te
aprender como tu és
querer-te como tu és
A minha táctica é
falar-te
e escutar-te
construir com palavras
uma ponte indestrutível
A minha tática é
ficar na tua lembrança
não sei como, nem sei
com que pretexto,
porém ficar em ti.
A minha táctica é
ser verdadeiro
e saber que tu és verdadeira
e que não nos vendemos
simulados
para que entre os dois
não haja cortinas
nem abismos
A minha estratégia é
por outro lado
mais profunda e mais
simples
A minha estratégia é
que um dia qualquer
não sei como, nem sei
com que pretexto
por fim tenhas necessidade de mim.
Mario Benedetti
Tradução CMar (aceitam-se sugestões de melhoria ;-))
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Sabia que...
Na Austrália, estima-se que as crianças até aos 14 anos compram 24 mil milhões de dólares em produtos e influenciam as compras feitas pelas famílias em 190 mil milhões de dólares?
Eu não sabia, mas deve ser para isso que servem os trabalhos que temos de fazer...
E pensar que há tanta pobreza.
Fonte: Comission For Children And Young People and Child Guardian
Eu não sabia, mas deve ser para isso que servem os trabalhos que temos de fazer...
E pensar que há tanta pobreza.
Fonte: Comission For Children And Young People and Child Guardian
domingo, 25 de abril de 2010
Está um dia espectacular!
Sim, não é o dia ideal para uma pessoa se concentrar num trabalho de Gestão de Preço, é verdade, não é. Mas não deixa de ser animador ver o sol a brilhar lá fora e os passarinhos a cantar e tudo, e tudo... Mais uma hora e vou nadar e aí sim, esvazio a cabeça.
Subscrever:
Mensagens (Atom)