domingo, 9 de maio de 2010

Sobre o trabalho, a escola e uma semana de alucinar...

Esta semana estive 3 dias em casa por causa de trabalhos da faculdade. Nesses dias sei que o MB e a V. sentiram a minha falta. Aliás bastou ver a cara deles de felicidade a dizer: "Voltáste!" e logo a seguir a V. a chamar-me "Traidora ranhosa" e outros mimos do género, e o MB. a perguntar: "Para a semana estás cá a semana toda?".

Sempre que falta um de nós, parece que a dinâmica  do grupo fica desequilibrada, mesmo com a preciosa ajuda de outros colegas. Trabalhamos como peças de um puzzle que se completam. A minha equipa (com muito orgulho) revelou-se uma agradável caixinha de surpresas. O stress inato do MB - que só podia ser o gestor preferido dos senhores das ambulâncias - o sentido de humor da V. e a facilidade com que conquista o mais mal humorado dos clientes, são aquilo que torna o meu dia-a-dia laboral um pouco mais leve. Ainda por cima são pessoas cultas com quem dá gosto falar. Adorei aquela troca de poemas esta quinta-feira. Só por isso vos digo que é um prazer partilhar diariamente o meu open space convosco!

Na semana passada dizia eu aos meus colegas de faculdade que se sobrevivessemos a esta semana académica versus trabalho, metade do ano estava feito. Tinhamos 1 teste e 4 trabalhos para entregar, o último deles hoje, Domingo. E pronto, foi entregue 5 minutos depois do primeiro golo do Benfica. Depois foi voar para casa do mano mais velho, a tempo de sofrer com os últimos 12 minutos de jogo, sob o olhar impiedoso dos outros quatro sportinguistas da família. Até a mais pequena alinhou nas piadinhas mordazes. Mas a vingança serve-se fria e tiveram de ouvir o "We are the Champions" - várias vezes - enquanto eu e o meu irmão faziamos a festa.



Lisboa hoje à noite estava linda vestida de vermelho. Viam-se bandeiras, cachecóis, vi até uma carrinha vermelha com uma águia de esferovite enorme na parte de trás. A Praça de Espanha, Entrecampos, tudo cheio de carros, motas e gente, sempre com o vermelho presente. Sentia-se uma energia enorme no ar. Acho que os "meus" sapatos vermelhos foram um prenúncio da vitória do Benfica. Só por isso também devia ter estado naquele pódio.

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