terça-feira, 14 de setembro de 2010

Só o Amor é Real

To W.A.

Forever the knightly years were gone
With the old world to the grave,
I was a King in Babylon
And you were a Christian Slave.

I saw, I took, I cast you by,
I bent and broke your pride.
You loved me well, or I heard them lie,
But your longing was denied.
Surely I knew that by and by
You cursed your gods and died.

And a myriad suns have set and shone
Since then upon the grave
Decreed by the King of Babylon,
To her that had been his Slave.

The pride I trampled is now my scathe,
For it tramples me again.
The old resentment lasts like death,
For you love, yet you refrain.
I break my heart on your hard unfaith,
And I break my heart in vain.

Yet not for an hour do I wish undone
The deed beyond the grave,
When I was a King in Babylon
And you were a Virgin Slave

Ernest Henley, Echoes (XXXVII)


Hoje o texto não é meu, mas dum psiquiatra – e sabe Deus como há por aí gente a precisar dum urgentemente – que utiliza a terapia de regressão para ajudar os seus pacientes a ultrapassar bloqueios psíquicos. Nessas regressões descobriu a existência de almas gémeas.

Eu sou um ser previlegiado que já conheceu algumas almas gémeas. Amigos, amigas, ex-namorados; sei intuitivamente que alguns deles já se cruzaram comigo noutras vidas. Alguns repetindo os erros de vidas anteriores, outros cometendo novos erros. Eu própria, como é óbvio, a cometer erros. Não sou perfeita, mas acredito que em cada vida temos o potencial de evoluir, de nos tornarmos pessoas melhores. Todos estamos cá para aprender mais qualquer coisa. Porém, a verdade é que nem todos os que se cruzam connosco estão no mesmo patamar de evolução. A primeira vez que senti isso, tinha 18 anos, e foi a primeira vez que me cruzei com uma alma gémea.

“Há sempre alguém especial para qualquer um de nós. Frequentemente existem dois, três, ou mesmo quatro. Provêm de diferentes gerações. Viajam através dos oceanos do tempo e das profundezas das dimensões celestiais para estarem novamente connosco. Vêm do outro lado, do Céu. Estão diferentes, mas o seu coração reconhece-os.”

“Ele pega-lhe na mão pela primeira vez, e a memória do seu toque transcende o tempo e perturba profundamente todos os átomos do seu ser. Ela olha-o nos olhos, e você vê nela uma alma que foi sua companheira através dos séculos. O seu estômago revira-se. Os seus braços ficam arrepiados.Tudo o que é exterior a este momento perde importância”

“Pode despertar para a presença duma alma companheira através de um olhar, um sonho, uma memória ou sentimento. Pode despertar pelo toque das suas mãos ou dos seus lábios, e a sua alma é reanimada de volta à vida plena.

O toque que desperta pode ser o do seu filho, de um dos pais, de um irmão ou de um verdadeiro amigo. Ou pode ser o seu amado, procurando através dos séculos beijá-la mais uma vez para relembrá-la de que estão juntos, sempre, para a eternidade. ”

WEISS, Brian L. – Só o Amor é Real, a História do Reencontro de Almas Gémeas – Editora Pergaminho, 1999

E para este texto, a música não podia deixar de ser esta, a primeira que ouvi hoje de manhã no rádio do carro, a música de um dos meus grupos preferidos. Talvez eles também tenham lido o livro do Dr. Weiss.




I was born to be with you, in this space and time.

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