Este é o filme que costumo recomendar a todas as minhas amigas quando elas me vêm com a conversa: "Ele gosta de mim, mas...". Eu geralmente respondo: "Se gosta, porque é que?...
E quando me cansava de argumentar, porque quem não quer ver, não vê mesmo, perguntava:" Já viste um filme chamado "He's Just Not That Into You" ? Vê. Vais perceber o que estou a tentar dizer.
Há uma frase no filme em que o Alex diz: "If a guy is treating you like he doens't give a shit, he doesn't give a shit." .
Acho que para algumas pessoas custa a aceitar isso, mas depois de se aceitar traça-se outras metas e segue-se em frente, o que é muito melhor para os neurônios.
Deixo-vos o trailer:
E claro, a minha parte preferida, a da excepção à regra. Sim, há sempre uma excepção, mas é preciso estar atento para saber qual é.
Gigi and Alex
É um dos meus filmes preferidos.
Aprendam que eu não duro sempre...
A escrita, tal como a leitura, foram para mim sempre uma fuga, uma forma de evasão. Escrever serviu muitas vezes para exorcizar demónios; cartas nunca enviadas, diários com confissões de adolescente, folhas perdidas com histórias inventadas. Escrever foi também sempre um prazer, ao qual agora resolvi voltar.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Primeiro dia de aulas, do penultimo semestre, do último ano...
Hoje o dia vai ser longo, mas pelo menos começou bem. Quando acordo a primeira coisa que faço é ligar o rádio. Invariávelmente, ouço a Comercial que até hoje parecia estar a tocar a banda sonora da minha vida.
Começou com os U2, depois o Edward Maya, o M. Bublé, Miguel Gameiro, Beyoncé, acho que correram tudo o que faz parte do meu cenário musical. Definitivamente, hoje estavam dedicados a mim. Obrigada!
Até falaram do Saturday Night Fever e do John Travolta a dançar - o João Três Voltas para os amigos - naquela cena inesquécivel discutida no fim-de-semana com os amigos, a propósito do quanto gosto de dançar, 5 horas seguidas como foi o caso. Não admira que coma o que me apetece e não engorde...
Depois falaram do lançamento do novo album dos Cake, que têm um fabuloso cover do "I will survive", o qual me fartei de cantar quando tinha uns 25 anos, por causa dum tipo que não valia o chão que eu pisava. Enquanto cantava pelo menos não lhe telefonava, não lhe escrevia, não lhe ligava pevas. Hoje vejo que foi o melhor que fiz. Tortura voluntária, não obrigada. Mereço mais e melhor. 12 anos depois bateu-me à porta e levou com ela no nariz. Não sou a favor de remakes de filmes de série B.
Falaram também do "Allô, allô", a minha série preferida de todos os tempos que vai sair em filme. Enfim, hoje revi a minha vida com um fundo musical.
E a prova de que talvez um dia consiga ser amiga dum ex, foi um telefonema simpático hoje de manhã a desejar boa-sorte para o primeiro dia de aulas. Nada mau, hein?
Por isso deixo-vos com os meus sketches favoritos do Allô, allô - e pelos vistos de mais pessoas também.
And now, back to school. :-)
Começou com os U2, depois o Edward Maya, o M. Bublé, Miguel Gameiro, Beyoncé, acho que correram tudo o que faz parte do meu cenário musical. Definitivamente, hoje estavam dedicados a mim. Obrigada!
Até falaram do Saturday Night Fever e do John Travolta a dançar - o João Três Voltas para os amigos - naquela cena inesquécivel discutida no fim-de-semana com os amigos, a propósito do quanto gosto de dançar, 5 horas seguidas como foi o caso. Não admira que coma o que me apetece e não engorde...
Depois falaram do lançamento do novo album dos Cake, que têm um fabuloso cover do "I will survive", o qual me fartei de cantar quando tinha uns 25 anos, por causa dum tipo que não valia o chão que eu pisava. Enquanto cantava pelo menos não lhe telefonava, não lhe escrevia, não lhe ligava pevas. Hoje vejo que foi o melhor que fiz. Tortura voluntária, não obrigada. Mereço mais e melhor. 12 anos depois bateu-me à porta e levou com ela no nariz. Não sou a favor de remakes de filmes de série B.
Falaram também do "Allô, allô", a minha série preferida de todos os tempos que vai sair em filme. Enfim, hoje revi a minha vida com um fundo musical.
E a prova de que talvez um dia consiga ser amiga dum ex, foi um telefonema simpático hoje de manhã a desejar boa-sorte para o primeiro dia de aulas. Nada mau, hein?
Por isso deixo-vos com os meus sketches favoritos do Allô, allô - e pelos vistos de mais pessoas também.
And now, back to school. :-)
domingo, 19 de setembro de 2010
Lucky vs Good
Depois de um jantar com a minha malta, uma passagem por um bar com muita conversa boa, a noite de ontem continuou em beleza com uma passagem pela K Urban Beach a mexer o pézinho e a anca ao som de muita música, entre elas "You got the love":
E a prova que quando desejamos coisas boas aos outros nos começam também a acontecer coisas boas, é esta:
E se eu lhe podia ter dado o meu número de tlm? Poder podia, mas não era a mesma coisa!
Ainda não me apeteceu. Mas...same place, same time, another week. E, quem sabe?... Tenho a vida toda pela frente.
E a prova que quando desejamos coisas boas aos outros nos começam também a acontecer coisas boas, é esta:
E se eu lhe podia ter dado o meu número de tlm? Poder podia, mas não era a mesma coisa!
Ainda não me apeteceu. Mas...same place, same time, another week. E, quem sabe?... Tenho a vida toda pela frente.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Wonderful World
O Pedro nasceu ontem às 23:30h depois da mãe ter estado 21 horas em trabalho de parto. Foi um dia alegre e ao mesmo tempo dificil, sempre na expectativa da mensagem:"Já nasceu.". Quando a mensagem tarda começa-se a ficar preocupado e às 22:00h eu já me estava a descabelar e a ligar para enfermeiros e médicos conhecidos para tentar saber o que se estava a passar.
O Pedro acabou por nascer de cesariana porque o pai basicamente obrigou os médicos a fazê-la. A mãe não aguentava mais. Hoje de manhã acabei por saber os restantes pormenores.
Asseguro-vos que quando a nossa melhor amiga, que é mais do que amiga, é uma irmã, quase morre no bloco de partos, com um monitor a apresentar um traço continuo em vez do bater do coração dela, vê-se a vida duma maneira diferente.
A vida é feita de escolhas, e eu escolho hoje, não magoar outras pessoas, e principalmente não me magoar a mim mesma. O nosso tempo é demasiado precioso para ser gasto a sermos inimigos de nós próprios, ou para ser gasto em quezílias com outras pessoas.
Dizem que o que desejamos aos outros, volta para nós a triplicar. Então eu desejo que sejam felizes e que a vida vos seja leve, que o amor faça parte das vossas vidas e que o carinho vos rodeie. Que se sintam amados e consigam retribuir. E que façam deste um mundo melhor, para que o Pedro e outras crianças - as que já nasceram e as que ainda vão nascer - possam viver nele, tão ou mais felizes que vocês. E eu :-)
Se precisarem da minha amizade, sabem onde me encontrar.
Serenity Prayer
God, grant us the...
Serenity to accept things we cannot change,
Courage to change the things we can, and the
Wisdom to know the difference
Patience for the things that take time
Appreciation for all that we have, and
Tolerance for those with different struggles
Freedom to live beyond the limitations of our past ways, the
Ability to feel your love for us and our love for each other and the
Strength to get up and try again even when we feel it is hopeless.
Uma das minhas cantoras favoritas, num dos meus temas preferidos.
O Pedro acabou por nascer de cesariana porque o pai basicamente obrigou os médicos a fazê-la. A mãe não aguentava mais. Hoje de manhã acabei por saber os restantes pormenores.
Asseguro-vos que quando a nossa melhor amiga, que é mais do que amiga, é uma irmã, quase morre no bloco de partos, com um monitor a apresentar um traço continuo em vez do bater do coração dela, vê-se a vida duma maneira diferente.
A vida é feita de escolhas, e eu escolho hoje, não magoar outras pessoas, e principalmente não me magoar a mim mesma. O nosso tempo é demasiado precioso para ser gasto a sermos inimigos de nós próprios, ou para ser gasto em quezílias com outras pessoas.
Dizem que o que desejamos aos outros, volta para nós a triplicar. Então eu desejo que sejam felizes e que a vida vos seja leve, que o amor faça parte das vossas vidas e que o carinho vos rodeie. Que se sintam amados e consigam retribuir. E que façam deste um mundo melhor, para que o Pedro e outras crianças - as que já nasceram e as que ainda vão nascer - possam viver nele, tão ou mais felizes que vocês. E eu :-)
Se precisarem da minha amizade, sabem onde me encontrar.
Serenity Prayer
God, grant us the...
Serenity to accept things we cannot change,
Courage to change the things we can, and the
Wisdom to know the difference
Patience for the things that take time
Appreciation for all that we have, and
Tolerance for those with different struggles
Freedom to live beyond the limitations of our past ways, the
Ability to feel your love for us and our love for each other and the
Strength to get up and try again even when we feel it is hopeless.
Uma das minhas cantoras favoritas, num dos meus temas preferidos.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Só mais um...
Porque hoje estou particularmente feliz...
Este padrão é dum vestido que comprei hoje e que me faz sentir uma princesa. Às vezes também precisamos. Se nos sentirmos como princesas, seremos tratadas como tal. ;-)
E comprei não um, não dois, mas três vestidos lindos, numa das minhas lojas preferidas... e o tamanho é o S. S!!!!Yes! Olá 55kg, welcome back! Agora é só continuar a fazer as minhas corridinhas matinais. A nossa saúde e o nosso corpo são duas bençãos divinas. Só temos um corpinho, há que estimá-lo, certo miúdas?
Certo!
Este padrão é dum vestido que comprei hoje e que me faz sentir uma princesa. Às vezes também precisamos. Se nos sentirmos como princesas, seremos tratadas como tal. ;-)
Certo!
Paz
Hoje é um dia especial para mim. É o dia em que uma das minhas grandes amigas está prestes a ser mãe. O trabalho de parto já dura desde manhã - eu avisei-a para não pôr aquele nome ao miúdo, mas ela não me ligou...
Como eu dizia, é um dia especial. E por isso o blog merece não um, não dois, mas três posts. E este sobre a Paz. Hoje resolvi que vou entrar na onda peace and love, ou pelo menos tentar. O raio do meu feitio é dificil de controlar... Mas perante o nascimento duma nova vida, há coisas que se tornam muito pequeninas e que perdem importância.
Hoje também finalmente (6 meses à espera de uma consulta num médico privado) tive uma luz no horizonte sobre um problema de saúde que me andava a moer o juízo, e que abriu uma luz numa coisa que eu queria muito. E no dia do nascimento do Pedro, não pode ser apenas uma coincidência.
Por isso... Paz. Paz e sossego. Para todos.
Cuidem-se!
Nunca é demais lembrar que a alimentação saudável faz de nós pessoas saudáveis!
Hoje é o dia!!!
Uma vai ser mãe hoje e a outra diz-me que está grávida...
É muita emoção para um dia só e ainda vamos nas 10 da manhã. Isto hoje promete!
É muita emoção para um dia só e ainda vamos nas 10 da manhã. Isto hoje promete!
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Lie To Me
A minha série preferida do momento e respectiva banda sonora.
One day you could be looking
Through an old book in rainy weather
You see a picture of her smiling at you
When you were still together
You could be walking down the street
And who should you chance to meet
But that same old smile that you've been thinking of all day
One day you could be looking
Through an old book in rainy weather
You see a picture of her smiling at you
When you were still together
You could be walking down the street
And who should you chance to meet
But that same old smile that you've been thinking of all day
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Só o Amor é Real
To W.A.
Forever the knightly years were gone
With the old world to the grave,
I was a King in Babylon
And you were a Christian Slave.
I saw, I took, I cast you by,
I bent and broke your pride.
You loved me well, or I heard them lie,
But your longing was denied.
Surely I knew that by and by
You cursed your gods and died.
And a myriad suns have set and shone
Since then upon the grave
Decreed by the King of Babylon,
To her that had been his Slave.
The pride I trampled is now my scathe,
For it tramples me again.
The old resentment lasts like death,
For you love, yet you refrain.
I break my heart on your hard unfaith,
And I break my heart in vain.
Yet not for an hour do I wish undone
The deed beyond the grave,
When I was a King in Babylon
And you were a Virgin Slave
Ernest Henley, Echoes (XXXVII)
Hoje o texto não é meu, mas dum psiquiatra – e sabe Deus como há por aí gente a precisar dum urgentemente – que utiliza a terapia de regressão para ajudar os seus pacientes a ultrapassar bloqueios psíquicos. Nessas regressões descobriu a existência de almas gémeas.
Eu sou um ser previlegiado que já conheceu algumas almas gémeas. Amigos, amigas, ex-namorados; sei intuitivamente que alguns deles já se cruzaram comigo noutras vidas. Alguns repetindo os erros de vidas anteriores, outros cometendo novos erros. Eu própria, como é óbvio, a cometer erros. Não sou perfeita, mas acredito que em cada vida temos o potencial de evoluir, de nos tornarmos pessoas melhores. Todos estamos cá para aprender mais qualquer coisa. Porém, a verdade é que nem todos os que se cruzam connosco estão no mesmo patamar de evolução. A primeira vez que senti isso, tinha 18 anos, e foi a primeira vez que me cruzei com uma alma gémea.
“Há sempre alguém especial para qualquer um de nós. Frequentemente existem dois, três, ou mesmo quatro. Provêm de diferentes gerações. Viajam através dos oceanos do tempo e das profundezas das dimensões celestiais para estarem novamente connosco. Vêm do outro lado, do Céu. Estão diferentes, mas o seu coração reconhece-os.”
“Ele pega-lhe na mão pela primeira vez, e a memória do seu toque transcende o tempo e perturba profundamente todos os átomos do seu ser. Ela olha-o nos olhos, e você vê nela uma alma que foi sua companheira através dos séculos. O seu estômago revira-se. Os seus braços ficam arrepiados.Tudo o que é exterior a este momento perde importância”
“Pode despertar para a presença duma alma companheira através de um olhar, um sonho, uma memória ou sentimento. Pode despertar pelo toque das suas mãos ou dos seus lábios, e a sua alma é reanimada de volta à vida plena.
O toque que desperta pode ser o do seu filho, de um dos pais, de um irmão ou de um verdadeiro amigo. Ou pode ser o seu amado, procurando através dos séculos beijá-la mais uma vez para relembrá-la de que estão juntos, sempre, para a eternidade. ”
WEISS, Brian L. – Só o Amor é Real, a História do Reencontro de Almas Gémeas – Editora Pergaminho, 1999
E para este texto, a música não podia deixar de ser esta, a primeira que ouvi hoje de manhã no rádio do carro, a música de um dos meus grupos preferidos. Talvez eles também tenham lido o livro do Dr. Weiss.
I was born to be with you, in this space and time.
Forever the knightly years were gone
With the old world to the grave,
I was a King in Babylon
And you were a Christian Slave.
I saw, I took, I cast you by,
I bent and broke your pride.
You loved me well, or I heard them lie,
But your longing was denied.
Surely I knew that by and by
You cursed your gods and died.
And a myriad suns have set and shone
Since then upon the grave
Decreed by the King of Babylon,
To her that had been his Slave.
The pride I trampled is now my scathe,
For it tramples me again.
The old resentment lasts like death,
For you love, yet you refrain.
I break my heart on your hard unfaith,
And I break my heart in vain.
Yet not for an hour do I wish undone
The deed beyond the grave,
When I was a King in Babylon
And you were a Virgin Slave
Ernest Henley, Echoes (XXXVII)
Hoje o texto não é meu, mas dum psiquiatra – e sabe Deus como há por aí gente a precisar dum urgentemente – que utiliza a terapia de regressão para ajudar os seus pacientes a ultrapassar bloqueios psíquicos. Nessas regressões descobriu a existência de almas gémeas.
Eu sou um ser previlegiado que já conheceu algumas almas gémeas. Amigos, amigas, ex-namorados; sei intuitivamente que alguns deles já se cruzaram comigo noutras vidas. Alguns repetindo os erros de vidas anteriores, outros cometendo novos erros. Eu própria, como é óbvio, a cometer erros. Não sou perfeita, mas acredito que em cada vida temos o potencial de evoluir, de nos tornarmos pessoas melhores. Todos estamos cá para aprender mais qualquer coisa. Porém, a verdade é que nem todos os que se cruzam connosco estão no mesmo patamar de evolução. A primeira vez que senti isso, tinha 18 anos, e foi a primeira vez que me cruzei com uma alma gémea.
“Há sempre alguém especial para qualquer um de nós. Frequentemente existem dois, três, ou mesmo quatro. Provêm de diferentes gerações. Viajam através dos oceanos do tempo e das profundezas das dimensões celestiais para estarem novamente connosco. Vêm do outro lado, do Céu. Estão diferentes, mas o seu coração reconhece-os.”
“Ele pega-lhe na mão pela primeira vez, e a memória do seu toque transcende o tempo e perturba profundamente todos os átomos do seu ser. Ela olha-o nos olhos, e você vê nela uma alma que foi sua companheira através dos séculos. O seu estômago revira-se. Os seus braços ficam arrepiados.Tudo o que é exterior a este momento perde importância”
“Pode despertar para a presença duma alma companheira através de um olhar, um sonho, uma memória ou sentimento. Pode despertar pelo toque das suas mãos ou dos seus lábios, e a sua alma é reanimada de volta à vida plena.
O toque que desperta pode ser o do seu filho, de um dos pais, de um irmão ou de um verdadeiro amigo. Ou pode ser o seu amado, procurando através dos séculos beijá-la mais uma vez para relembrá-la de que estão juntos, sempre, para a eternidade. ”
WEISS, Brian L. – Só o Amor é Real, a História do Reencontro de Almas Gémeas – Editora Pergaminho, 1999
E para este texto, a música não podia deixar de ser esta, a primeira que ouvi hoje de manhã no rádio do carro, a música de um dos meus grupos preferidos. Talvez eles também tenham lido o livro do Dr. Weiss.
I was born to be with you, in this space and time.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Born to be wild!
Este fim-de-semana fartei-me de cantarolar esta música:
Get your motor runnin'
Head out on the highway
Lookin' for adventure
...And whatever comes our way
Sendo que a minha "highway" era o Guadiana :-)
Recomendações para quem vai andar de mota d'água: prendam o cabelo se for comprido, ou vão andar a desfazer nós até ao ano que vem, ponham protector solar nos ombros, o colete não chega lá, e não se esqueçam do batom protector nos lábios. Senão depois vão-se querer rir e não conseguem.
Deve ser mais ou menos a sensação que a Lili Cai-Nessa tem...
If I were a boy...
Como diz um amigo meu: "Seria um desperdicio!" ;-)
It's a little too late for you to come back
Say it's just a mistake
Think I'd forgive you like that
If you thought I would wait for you
You thought wrong
It's a little too late for you to come back
Say it's just a mistake
Think I'd forgive you like that
If you thought I would wait for you
You thought wrong
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
O Sangue
O sangue que me corre nas veias é algarvio. Não é azul, mas tem cheiro a mar. É sangue mouro com uma veia oriental.
É o sangue dos que sulcaram o oceano com destino ao desconhecido.
Será que tinham medo? Tinham concerteza, mas superavam-no.
Será que passavam dificuldades? Sim, concerteza que passavam, mas venciam-nas.
O meu sangue, é o sangue dos que partiram em cascas de noz pelo mar afora. É o sangue dos que antes deles defendiam a sua terra e sobreviveram às cruzadas. O meu sangue é árabe, mas também é judeu. É o sangue dos que sobreviveram à diáspora, é o sangue dos que não morreram às mãos da inquisição, é o sangue das feiticeiras que não morreram na fogueira mesmo depois de ficarem em cinzas. O meu sangue tem séculos de história e muitas histórias de sobrevivência.
Talvez por isso se diga que as mulheres da minha família não são de ferro, são de aço. Foram elas que me ensinaram a manter o queixo erguido e a ser forte. No Domingo, a propósito de coisa de nenhuma ouvi da minha mãe :" Quando a vida nos deita ao chão, o que temos a fazer a seguir, é levantar-nos."
E é isso que eu faço sempre. Cair é normal. Há-de acontecer várias vezes ao longo da nossa vida, pelas mais diversas razões. Mas ninguém me impede de levantar, ninguém me faz ficar no chão. Não tenho e recuso-me a ter perfil de vitima. Ninguém escolhe a minha vida por mim, sou eu que escolho.
Se tenho uma personalidade forte? Tenho.
Se não me deixo esmagar pelas adversidades? Não, não deixo.
Se sou um osso duro de roer. Sim, sou.
Se sou uma lutadora? Sou.
E sou também paciente, persistente e prudente.
Há uma coisa chamada coluna vertebral, que toda a gente devia ter. E há também uma coisa chamada dignidade que ninguém devia perder, principalmente uma mulher.
By CMar 08-09-2010
A cabra da minha ex-mulher agora é minha amiga
A vida dá voltas e às vezes... a cabra da minha ex-mulher é agora minha amiga, pelo meu amigo P.F.
As relações são mesmo complicadas ou somos nós que complicamos?
(Notícias Magazine, 25 de Julho de 2010)
Um homem e uma mulher conversam numa festa em que se encontram por acaso. Vistos ao longe, dir-se-ia que se conhecem bem. Falam com calma, descontraídos, fazem caretas para melhor exprimir o que querem dizer, dão gargalhadas, enchem o copo de vinho um do outro. Ninguém sabe o que dizem, mas a cumplicidade é notória. Não há carícias, toques de pele, beijos ou olhares de lascívia. Não há tensão sexual ou desejo à flor da pele. Apenas um entendimento latente que é capaz de dispensar palavras. Se alguém estivesse perto, talvez os ouvisse a completar as frases um do outro. Aproxima-se outro casal. Conhecem a mulher, já a tinham visto, mas não queriam interromper a conversa que parecia tão encaminhada para qualquer lado. Cumprimentam-na. E ela apresenta o interlocutor: “O Zé, o meu ex-marido.”
Ficaram surpreendidos? Aquele casal ficou. Se a situação é possível? Claro que sim. E devem conhecer alguém (ou alguém que conhece alguém) que tem uma relação destas com o/a ex. Possivelmente são casos raros. Ou não. As informações do INE não vão tão longe e as sondagens de opinião não costumam versar por estes temas. Mas este é um nível possível de atingir com o ex-marido ou a ex-namorada. Outro é o «nem te posso ver à frente, desaparece e vai morrer longe, imbecil». Não são necessariamente hierarquizados. São apenas diferentes.
Manter uma sã convivência com uma pessoa com quem se partilhou a cama, a mesa, as contas e as consoadas durante alguns anos não é pêra doce. Mas também ninguém disse que tinha de ser. Aliás, ninguém disse que é preciso manter uma convivência, sequer, muito menos sã. A não ser que haja filhos pelo meio. Nesse caso, engolem-se os batráquio que tiverem de se engolir.
Mas admitindo que as pessoas se respeitam, que têm orgulho no tempo que partilharam e que gostavam de continuar a contar com aquela voz do outro lado do telefone, há uma coisa que talvez faça sentido: garantir o período de ressaca depois do fim da relação. Isto pode implicar mudar de casa, mudar de restaurante preferido, mudar de cidade ou mudar de amigos. Podem ser semanas, meses ou anos. Pouco importa o que é preciso fazer para chegar lá. O que importa é conseguirmos dar a nós próprios o tempo e o espaço necessários para viver tudo o que é normal. Entre a frustração, a raiva, a incompreensão e a falta de luz ao fundo do túnel, há um nunca mais acabar de sensações que importa… sentir. Para voltar a dar espaço a todas as outras. E, já agora, para conseguir explicar à nova namorada que a presença da ex não afecta minimamente.
«Não espere (…) que das ruínas de uma relação se levante um oásis. Muito menos, que uma sucessão de desilusões se transfigure num sonho lindo», escreve o psicólogo Eduardo Sá, em Tudo o Que o Amor Não É. «Dê tempo aos sentimentos para que se sedimentem. Não tanto para que perdoe a quem o magoou. Mas – mais difícil, certamente – para se perdoar a si próprio por não ter “dado ouvidos” aos avisos do seu “coração” Que, depois do adeus, terão ressurgido (…) e que vos terão dado uma “massagem cardíaca” de um “ódio de estimação” (rico em adrenalina) que sossegou alguns remorsos.» É certo que nem todas as relações acabam mal. Algumas acabam, apenas. E nem sempre há um «culpado» e uma «vítima». Mas seja como for, é boa ideia dar algum tempo para que a presença do outro volte a ser confortável. Sem azedume ou «ainda gosto de ti e é difícil estar no mesmo sítio que tu» escondidos por baixo da capa da amizade.
Como em tudo o mais que faz a nossa vida, cada pessoa reage de forma individual e não há duas ex-namoradas iguais. Por isso é possível que nem toda a gente precise deste tempo de pós-operatório para os órgãos das emoções voltarem ao lugar. Se for o seu caso, parabéns. Nós, os outros todos, invejamos isso.
by Paulo Farinha
As relações são mesmo complicadas ou somos nós que complicamos?
(Notícias Magazine, 25 de Julho de 2010)
Um homem e uma mulher conversam numa festa em que se encontram por acaso. Vistos ao longe, dir-se-ia que se conhecem bem. Falam com calma, descontraídos, fazem caretas para melhor exprimir o que querem dizer, dão gargalhadas, enchem o copo de vinho um do outro. Ninguém sabe o que dizem, mas a cumplicidade é notória. Não há carícias, toques de pele, beijos ou olhares de lascívia. Não há tensão sexual ou desejo à flor da pele. Apenas um entendimento latente que é capaz de dispensar palavras. Se alguém estivesse perto, talvez os ouvisse a completar as frases um do outro. Aproxima-se outro casal. Conhecem a mulher, já a tinham visto, mas não queriam interromper a conversa que parecia tão encaminhada para qualquer lado. Cumprimentam-na. E ela apresenta o interlocutor: “O Zé, o meu ex-marido.”
Ficaram surpreendidos? Aquele casal ficou. Se a situação é possível? Claro que sim. E devem conhecer alguém (ou alguém que conhece alguém) que tem uma relação destas com o/a ex. Possivelmente são casos raros. Ou não. As informações do INE não vão tão longe e as sondagens de opinião não costumam versar por estes temas. Mas este é um nível possível de atingir com o ex-marido ou a ex-namorada. Outro é o «nem te posso ver à frente, desaparece e vai morrer longe, imbecil». Não são necessariamente hierarquizados. São apenas diferentes.
Manter uma sã convivência com uma pessoa com quem se partilhou a cama, a mesa, as contas e as consoadas durante alguns anos não é pêra doce. Mas também ninguém disse que tinha de ser. Aliás, ninguém disse que é preciso manter uma convivência, sequer, muito menos sã. A não ser que haja filhos pelo meio. Nesse caso, engolem-se os batráquio que tiverem de se engolir.
Mas admitindo que as pessoas se respeitam, que têm orgulho no tempo que partilharam e que gostavam de continuar a contar com aquela voz do outro lado do telefone, há uma coisa que talvez faça sentido: garantir o período de ressaca depois do fim da relação. Isto pode implicar mudar de casa, mudar de restaurante preferido, mudar de cidade ou mudar de amigos. Podem ser semanas, meses ou anos. Pouco importa o que é preciso fazer para chegar lá. O que importa é conseguirmos dar a nós próprios o tempo e o espaço necessários para viver tudo o que é normal. Entre a frustração, a raiva, a incompreensão e a falta de luz ao fundo do túnel, há um nunca mais acabar de sensações que importa… sentir. Para voltar a dar espaço a todas as outras. E, já agora, para conseguir explicar à nova namorada que a presença da ex não afecta minimamente.
«Não espere (…) que das ruínas de uma relação se levante um oásis. Muito menos, que uma sucessão de desilusões se transfigure num sonho lindo», escreve o psicólogo Eduardo Sá, em Tudo o Que o Amor Não É. «Dê tempo aos sentimentos para que se sedimentem. Não tanto para que perdoe a quem o magoou. Mas – mais difícil, certamente – para se perdoar a si próprio por não ter “dado ouvidos” aos avisos do seu “coração” Que, depois do adeus, terão ressurgido (…) e que vos terão dado uma “massagem cardíaca” de um “ódio de estimação” (rico em adrenalina) que sossegou alguns remorsos.» É certo que nem todas as relações acabam mal. Algumas acabam, apenas. E nem sempre há um «culpado» e uma «vítima». Mas seja como for, é boa ideia dar algum tempo para que a presença do outro volte a ser confortável. Sem azedume ou «ainda gosto de ti e é difícil estar no mesmo sítio que tu» escondidos por baixo da capa da amizade.
Como em tudo o mais que faz a nossa vida, cada pessoa reage de forma individual e não há duas ex-namoradas iguais. Por isso é possível que nem toda a gente precise deste tempo de pós-operatório para os órgãos das emoções voltarem ao lugar. Se for o seu caso, parabéns. Nós, os outros todos, invejamos isso.
by Paulo Farinha
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Hoje é dia de...
Gratidão. Gratidão pelas bençãos da minha vida, as que tenho e as que ainda vou ter.
Hoje é dia de agradecer. Pelo passado - que fez de mim aquilo que sou hoje, pelo presente - que fará de mim aquilo que irei ser, pelo futuro - que ainda não conheço, mas que tenho a certeza que fará de mim uma mulher ainda mais feliz!
OBRIGADA!
Mesmo!
Hoje é dia de agradecer. Pelo passado - que fez de mim aquilo que sou hoje, pelo presente - que fará de mim aquilo que irei ser, pelo futuro - que ainda não conheço, mas que tenho a certeza que fará de mim uma mulher ainda mais feliz!
OBRIGADA!
Mesmo!
Mimem-se
O dia hoje foi de arrasar. A S. em formação e eu sózinha com a carteira. O G.B. a ligar de 30 em 30 minutos para resolvermos situações irreais, eu a ligar para outras àreas, as outras àreas a ligarem para mim. Fui almoçar eram 15:30h, com a V. , as duas esganadas de fome.
E o que é que uma mulher que se ama profundamente - narcisista q.b. - faz num dia destes? Mima-se. E foi o que eu fiz. Saí do trabalho quase a horas decentes - só 45 minutos depois da hora - corri para a minha esteticista e fiz uma sessão de massagem que me soube que nem ginjas... E ainda por cima fiquei a cheirar a lavanda....Tão bom!
Depois foi abraçar pai e mãe. Abraçar forte e dizer que os amo. Foram eles que fizeram de mim aquilo que sou: Mau feitio. Orgulhosa. Teimosa. (era o que o meu primeiro namorado me dizia, acho que ele tinha razão.)
Que saudades dos meus pais. Nunca sabemos quanto tempo mais podemos contar com eles e faço questão de que saibam todos os dias o quanto os amo. O amor da minha família é das coisas que me dá mais tranquilidade.
Para não variar, mais um dia que apesar de desgastante, terminou literalmente em beleza.
E o que é que uma mulher que se ama profundamente - narcisista q.b. - faz num dia destes? Mima-se. E foi o que eu fiz. Saí do trabalho quase a horas decentes - só 45 minutos depois da hora - corri para a minha esteticista e fiz uma sessão de massagem que me soube que nem ginjas... E ainda por cima fiquei a cheirar a lavanda....Tão bom!
Depois foi abraçar pai e mãe. Abraçar forte e dizer que os amo. Foram eles que fizeram de mim aquilo que sou: Mau feitio. Orgulhosa. Teimosa. (era o que o meu primeiro namorado me dizia, acho que ele tinha razão.)
Que saudades dos meus pais. Nunca sabemos quanto tempo mais podemos contar com eles e faço questão de que saibam todos os dias o quanto os amo. O amor da minha família é das coisas que me dá mais tranquilidade.
Para não variar, mais um dia que apesar de desgastante, terminou literalmente em beleza.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Halloween, parte 293456ª
Mas será possível?... Mas não me podem deixar sossegada?... Uma pessoa chega a casa, consola-se com a chuvinha a cair, janta tranquilamente, vai ver a sua série preferida e o telefone toca? Irra!... Não há paciência! Tudo morto e quieto, já! Humpft!
Chuva...
Mesmo, mesmo ao chegar a casa, o vidro do carro a ficar cheio de pingos. A primeira chuva da estação. Adoro o cheiro da terra molhada depois da chuva, o cheiro que me faz lembrar que o Outono vem a caminho. Este cheiro da chuva dá-me a sensação de "alma lavada". Depois dum dia de trabalho exaustivo a lidar com mil e um berbicachos, acabou por ser o final de dia perfeito.
Parece-me que o vídeo adequado a este post é mesmo este...
Quase que me esquecia de dizer: este blog é Lexotan free desde 03-09-2010.
Parece-me que o vídeo adequado a este post é mesmo este...
Quase que me esquecia de dizer: este blog é Lexotan free desde 03-09-2010.
Quando o telefone toca...
E não é a pessoa que nós queriamos ouvir - George Clooney, liga-me por favor! - isso é.... mais um dia de Halloween!
Ele é tanto Halloween que achei melhor colocar aqui uma abóbora. Mas não podia ser num formato qualquer, tinha de ser uma abóbora porquinho. São mais fofas...
Ele é tanto Halloween que achei melhor colocar aqui uma abóbora. Mas não podia ser num formato qualquer, tinha de ser uma abóbora porquinho. São mais fofas...
domingo, 5 de setembro de 2010
You Know That You're Gay
No meio de tudo a vida tem de facto momentos divertidos, e porque este fim-de-semana foi mesmo, mesmo de chorar a rir, não resisto a partilhar este video tão alegre. Alegre, gay, trocadilho, estão a ver? ;-)).
E se houvesse mais pessoas a sair do armário, isso tornaria a vida de todos nós muito mais gay, não é? Eu acho que sim :-)
E se houvesse mais pessoas a sair do armário, isso tornaria a vida de todos nós muito mais gay, não é? Eu acho que sim :-)
U2 - Stand By Me
Ontem foi um dia curioso. Aliás, surpreendente. Primeiro porque o Halloween parecia querer continuar e estamos totalmente fora de época. Mas nada que um Delete não resolvesse.
Não sei se já vos disse, se não disse fica aqui a recomendação: aos mortos mais insistentes - os que tentam voltar pelo menos duas vezes - dá-se-lhes pancadas na moleirinha e empurram-se para a cova de novo. Eu sei que isto pode parecer um bocado mórbido, mas a última coisa que uma mulher quer - pelo menos esta Mulher - é que a sua vida se transforme no filme Crepúsculo.
Ora pensem comigo: aquilo está cheio de mortos-vivos, tem muito sangue, há muitas coisas esquisitas a voar e bichos cheios de pêlo, demasiado pêlo. Convenhamos, não é de todo uma visão agradável. E além disso o rapazinho é muito pálido, parece que se vai esvair de fraqueza a qualquer momento. E o que nós mulheres fantásticas queremos é homens à séria - e esses não são os que dizem que são, mas os que o demonstram. Os que dizem que são, mas depois não se vê nada, podemos enquadrá-los na categoria dos tais porcos que não voam . E malta, essa categoria não interessa nem ao menino Jesus...
Ora o meu dia teria supostamente terminado num simples jantar de amigos, aliás até posso dizer jantar de família, porque são aqueles seres que são tão importantes para nós que os escolhemos para fazerem parte da nossa família terrena. Era o aniversário do mano mais velho com todas aquelas pessoas que me conhecem desde os 4 anos. Para eles serei sempre "a miúda", o que é bom. Saio de lá com o ego nos pincaros. " Parece que ainda tens 18 anos ", sim eu sei, eles exageram...:-) Mas é porque gostam todos muito de mim, e eu deles.
Por isso este post é dedicado aos meus amigos, os mais antigos e os mais recentes.
Não sei se já vos disse, se não disse fica aqui a recomendação: aos mortos mais insistentes - os que tentam voltar pelo menos duas vezes - dá-se-lhes pancadas na moleirinha e empurram-se para a cova de novo. Eu sei que isto pode parecer um bocado mórbido, mas a última coisa que uma mulher quer - pelo menos esta Mulher - é que a sua vida se transforme no filme Crepúsculo.
Ora pensem comigo: aquilo está cheio de mortos-vivos, tem muito sangue, há muitas coisas esquisitas a voar e bichos cheios de pêlo, demasiado pêlo. Convenhamos, não é de todo uma visão agradável. E além disso o rapazinho é muito pálido, parece que se vai esvair de fraqueza a qualquer momento. E o que nós mulheres fantásticas queremos é homens à séria - e esses não são os que dizem que são, mas os que o demonstram. Os que dizem que são, mas depois não se vê nada, podemos enquadrá-los na categoria dos tais porcos que não voam . E malta, essa categoria não interessa nem ao menino Jesus...
Ora o meu dia teria supostamente terminado num simples jantar de amigos, aliás até posso dizer jantar de família, porque são aqueles seres que são tão importantes para nós que os escolhemos para fazerem parte da nossa família terrena. Era o aniversário do mano mais velho com todas aquelas pessoas que me conhecem desde os 4 anos. Para eles serei sempre "a miúda", o que é bom. Saio de lá com o ego nos pincaros. " Parece que ainda tens 18 anos ", sim eu sei, eles exageram...:-) Mas é porque gostam todos muito de mim, e eu deles.
Por isso este post é dedicado aos meus amigos, os mais antigos e os mais recentes.
sábado, 4 de setembro de 2010
Halloween
Ontem pensei que era 31 de Outubro e os falecidos tinham ressuscitado todos. Até o mais remotamente falecido deles todos, com 12 anos de ausência - pasme-se - deu sinais de vida. Telefonou-me.
Agora imaginem a minha cara. Primeiro não consegui parar de me rir durante os primeiros 10 minutos de conversa. Obviamente aquele riso um bocadinho demente dos que ainda se acham mentalmente sãos, quando pensam estar a alucinar. Depois pensei: "Bom, esta porcaria do Lexotan está a fazer-me mal."
E surpresa... Um pedido de desculpas, um " eu tenho uma divida contigo, tu sabes do que é que eu estou a falar", um " eu não fui um bom amigo, não fui um bom namorado, não agi de forma correcta contigo. ". Felizmente estava sentadinha na minha secretária senão tinha caído.
Sim, eu costumo matá-los. Sim, tenho instintos assassinos. Se calhar não devia dizê-lo publicamente. Costumo matar os meus ex. quase todos; os que me magoaram, os que não me interessam - porque não dizem nada de jeito da boca para fora, os que acho que não valem a pena porque não tem nada para me oferecer, nem sequer uma amizade, e até os que não são coerentes, ou que não são correctos com outras pessoas.
Estou a lembrar-me dum ex. que acabou com a namorada porque ela era gorda. Sim, estavamos no fim da adolescência, tudo bem, mas eu é que nunca mais fui capaz de falar com ele da mesma maneira. É uma questão de valores. Afastámo-nos.
Sim, eu costumo matá-los. É mais fácil. Os mortos são todos bons, já repararam? E não incomodam ninguém. Morrem e pronto, estão lá no cantinho deles sossegaditos, uma pessoa faz o luto, ah e tal morreu, bebe-se uns copos, chora-se um bocado, mas morreu, está morto, acabou ali.
Mas depois aparecem sempre aqueles individuos mais resistentes que estragam esta teoria toda e ressuscitam. Nota: Um morto que ressuscita ao fim de 12 anos, além de fora de prazo é sempre um morto suspeito.
É certo, às vezes as coisas mudam, sim mudam, o Universo não é imutável, certo, é preciso tempo. TEMPO. Mas quando levam 12 anos a mudar...Cheira-me a enxofre...
Felizmente o dia terminou num bar a ouvir música, a beber uns copos com amigos e com pessoas que eu não conhecia e ouvem-se coisas que nos fazem bem: " Gosto dela, tem sentido de humor".
Tenho sim, muito. O meu sentido de humor mantêm-me à tona, permite-me ver sempre o lado bom das coisas. E esses comentários, essa atenção que recebemos dos nossos amigos, dos amigos dos nossos amigos, isso também nos faz bem. Bom isso, e dois copos de Vodka - sou muito económica, quaisquer dois copitos de alcóol me deixam bem disposta.
Céus... o vodka preto deixa a língua num estado lastimável. Felizmente não me apetecia beijar ninguém.
I learned the hard way
That they all say things you want to hear
My heavy heart sinks deep down under you
And your twisted words, your help just hurts
You are not what I thought you were
Hello to high and dry
Agora imaginem a minha cara. Primeiro não consegui parar de me rir durante os primeiros 10 minutos de conversa. Obviamente aquele riso um bocadinho demente dos que ainda se acham mentalmente sãos, quando pensam estar a alucinar. Depois pensei: "Bom, esta porcaria do Lexotan está a fazer-me mal."
E surpresa... Um pedido de desculpas, um " eu tenho uma divida contigo, tu sabes do que é que eu estou a falar", um " eu não fui um bom amigo, não fui um bom namorado, não agi de forma correcta contigo. ". Felizmente estava sentadinha na minha secretária senão tinha caído.
Sim, eu costumo matá-los. Sim, tenho instintos assassinos. Se calhar não devia dizê-lo publicamente. Costumo matar os meus ex. quase todos; os que me magoaram, os que não me interessam - porque não dizem nada de jeito da boca para fora, os que acho que não valem a pena porque não tem nada para me oferecer, nem sequer uma amizade, e até os que não são coerentes, ou que não são correctos com outras pessoas.
Estou a lembrar-me dum ex. que acabou com a namorada porque ela era gorda. Sim, estavamos no fim da adolescência, tudo bem, mas eu é que nunca mais fui capaz de falar com ele da mesma maneira. É uma questão de valores. Afastámo-nos.
Sim, eu costumo matá-los. É mais fácil. Os mortos são todos bons, já repararam? E não incomodam ninguém. Morrem e pronto, estão lá no cantinho deles sossegaditos, uma pessoa faz o luto, ah e tal morreu, bebe-se uns copos, chora-se um bocado, mas morreu, está morto, acabou ali.
Mas depois aparecem sempre aqueles individuos mais resistentes que estragam esta teoria toda e ressuscitam. Nota: Um morto que ressuscita ao fim de 12 anos, além de fora de prazo é sempre um morto suspeito.
É certo, às vezes as coisas mudam, sim mudam, o Universo não é imutável, certo, é preciso tempo. TEMPO. Mas quando levam 12 anos a mudar...Cheira-me a enxofre...
Felizmente o dia terminou num bar a ouvir música, a beber uns copos com amigos e com pessoas que eu não conhecia e ouvem-se coisas que nos fazem bem: " Gosto dela, tem sentido de humor".
Tenho sim, muito. O meu sentido de humor mantêm-me à tona, permite-me ver sempre o lado bom das coisas. E esses comentários, essa atenção que recebemos dos nossos amigos, dos amigos dos nossos amigos, isso também nos faz bem. Bom isso, e dois copos de Vodka - sou muito económica, quaisquer dois copitos de alcóol me deixam bem disposta.
Céus... o vodka preto deixa a língua num estado lastimável. Felizmente não me apetecia beijar ninguém.
I learned the hard way
That they all say things you want to hear
My heavy heart sinks deep down under you
And your twisted words, your help just hurts
You are not what I thought you were
Hello to high and dry
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