A escrita, tal como a leitura, foram para mim sempre uma fuga, uma forma de evasão. Escrever serviu muitas vezes para exorcizar demónios; cartas nunca enviadas, diários com confissões de adolescente, folhas perdidas com histórias inventadas. Escrever foi também sempre um prazer, ao qual agora resolvi voltar.
sábado, 2 de novembro de 2013
O problema
A propósito dum romance alheio e num momento de tagarelice, dizia hoje uma amiga minha : "Há um tipo de homem, do qual eu sei que me tenho de manter afastada, por causa daquilo que dizes; têm uma necessidade constante de aprovação, são inseguros e isso torna-os instáveis."
"O problema" - disse-lhe eu - "São os outros, os que não identificas imediatamente como uma ameaça, porque na altura não o são, os que deixas aproximar e que depois tens de arrancar como se faz aos pensos rápidos antes que te fiquem colados à pele. Esses são os perigosos."
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