Na Austrália, estima-se que as crianças até aos 14 anos compram 24 mil milhões de dólares em produtos e influenciam as compras feitas pelas famílias em 190 mil milhões de dólares?
Eu não sabia, mas deve ser para isso que servem os trabalhos que temos de fazer...
E pensar que há tanta pobreza.
Fonte: Comission For Children And Young People and Child Guardian
A escrita, tal como a leitura, foram para mim sempre uma fuga, uma forma de evasão. Escrever serviu muitas vezes para exorcizar demónios; cartas nunca enviadas, diários com confissões de adolescente, folhas perdidas com histórias inventadas. Escrever foi também sempre um prazer, ao qual agora resolvi voltar.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
domingo, 25 de abril de 2010
Está um dia espectacular!
Sim, não é o dia ideal para uma pessoa se concentrar num trabalho de Gestão de Preço, é verdade, não é. Mas não deixa de ser animador ver o sol a brilhar lá fora e os passarinhos a cantar e tudo, e tudo... Mais uma hora e vou nadar e aí sim, esvazio a cabeça.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Possessão
Ainda que te debatas como as ondas do mar contra a areia da praia,
Ainda que te afastes, que me fujas, que me queiras enganar…
Eu sei e tu sabes…
Ainda que pareças a areia fina que desliza entre os meus dedos,
Mesmo que me evites, que te escapes, que te esquives…
Eu sei e tu sabes…
Que as ondas do mar morrem na areia…
Rendem-se, deslizam sobre ela…
Vês, como se cansam de lutar?...
Tu serás como uma daquelas caravelas,
Que partia rumo ao equador,
Almejando desbravar o oceano,
Sem saber que ia encontrar o Adamastor.
E quem sabe?...
Talvez consigas sobreviver à travessia…
Deixa-me fazer-te sonhar…
Depois de te envolver, de te mimar, de te embalar…
De te dar a conhecer um mundo de encantar…
Serás livre!
Num qualquer areal à tua escolha,
Prometo devolver os teus destroços.
Irei depositá-los com carinho, num local
Onde possa ter deixado uns outros ossos.
Não sejas tola…
Deixa-me enrolar-te…
Serei eu a tua onda,
Deixa-me levar-te…
Sou paciente…
Confia…
E se conseguir agarrar um bocadinho teu,
Serás um barco a adornar,
E por muito que tentes não naufragar,
Eu sei e tu sabes…
Que por um dia, por umas horas, por um instante…
Serás minha.
Escrito no inicio de 2010
By CMar
Ainda que te afastes, que me fujas, que me queiras enganar…
Eu sei e tu sabes…
Ainda que pareças a areia fina que desliza entre os meus dedos,
Mesmo que me evites, que te escapes, que te esquives…
Eu sei e tu sabes…
Que as ondas do mar morrem na areia…
Rendem-se, deslizam sobre ela…
Vês, como se cansam de lutar?...
Tu serás como uma daquelas caravelas,
Que partia rumo ao equador,
Almejando desbravar o oceano,
Sem saber que ia encontrar o Adamastor.
E quem sabe?...
Talvez consigas sobreviver à travessia…
Deixa-me fazer-te sonhar…
Depois de te envolver, de te mimar, de te embalar…
De te dar a conhecer um mundo de encantar…
Serás livre!
Num qualquer areal à tua escolha,
Prometo devolver os teus destroços.
Irei depositá-los com carinho, num local
Onde possa ter deixado uns outros ossos.
Não sejas tola…
Deixa-me enrolar-te…
Serei eu a tua onda,
Deixa-me levar-te…
Sou paciente…
Confia…
E se conseguir agarrar um bocadinho teu,
Serás um barco a adornar,
E por muito que tentes não naufragar,
Eu sei e tu sabes…
Que por um dia, por umas horas, por um instante…
Serás minha.
Escrito no inicio de 2010
By CMar
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